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Campanha de extrema-direita | Bolsonaro inicia sua campanha reacionária e de extrema-direita em Juiz de Fora

Como forma de agitar sua base mais reacionária, como é de praxe, Bolsonaro repetiu as mentiras de sempre acompanhado de seus discursos reacinários, como ideologia de gênero nas escolas, tentou tirar de seu governo a responsabilidade pela crise econômica e incitou sua base mais fiel a ir às ruas no 7 de setembro. Nesse sentido, é urgente combater o bolsonarismo e a extrema-direita na luta de classe, com a força da luta e organização da classe trabalhadora.

terça-feira 16 de agosto de 2022 | Edição do dia

Nesta terça-feira, 16, deu-se início às campanhas eleitorais oficiais para eleições de Outubro deste ano. De forma populista e reacionária, Jair Bolsonaro começou sua campanha em Juiz de Fora com a demagogia de extrema-direita fazendo discursos religiosos e novamente apelando para a ideologia de gênero, como é de costume um ataque à luta pela educação sexual nas escolas e ao aborto legal, seguro e gratuito.

Também tentou se esquivar da enorme crise econômica e social que assola o país durante seu governo, ao mentir dizendo que faz de tudo para controlar a inflação, principalmente em relação ao preço dos combustíveis. Fato é que a inflação corrói cada vez mais o salário dos trabalhadores, seja com os preços dos combustíveis ou alimentos, bem como no preço do gás de cozinha, energia, água, etc. Fruto da sua política de preços na pró-capitalista e imperialista que enche os bolsos dos acionistas estrangeiros da Petrobrás, e a alta nos preços dos alimentos para o lucro do agronegócio.

Incitando sua base reacionária, Bolsonaro tenta usar o 7 de setembro como a última demonstração de força antes das eleições. Usando palavras como ’’independência’’ e ’’liberdade’’, assim como foi visto ano passado, o bolsonarismo quer usar essa data para mascarar a enorme rejeição nas pesquisas, mas o principal que é o que significa a extrema-direita como uma força social: uma ameaça às mulheres, aos negros, LGBTQIA+, os povos indígenas e quilombolas, e ao conjunto da classe trabalhadora e suas organizações.

Não será fazendo alianças com a direita de Alckmin e cia como prometem Lula e PT, ou confiando nos setores do regime como o judiciário ou setores do grande empresariado e banqueiros, autores da ’’Carta pela democracia’’, que derrotaremos o bolsonarismo e os ataques como a reforma trabalhista e o teto de gastos. Só podemos contar com a organização e métodos de luta da classe trabalhadora, em unidade com a juventude e os povo oprimidos.




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