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AÇÃO NO PLANALTO | Bolsonaro, general Heleno e ministros voltam a incitar apoio ao governo em frente ao Planalto

domingo 17 de maio de 2020 | Edição do dia

Bolsonaro, os filhos e ministros voltam a se manifestar em frente ao palácio do planalto em ação a favor do governo. Desta vez, a ação foi mais contida em sua forma, sem faixas pedindo AI-5, fechamento do Congresso e do STF, o que Bolsonaro exaltou num gesto claro de conter a escalada da crise política que vem se acirrando particularmente após nova saída do ministro Teich, mas sem mostrar recuar.

A ação em apoio ao governo supostamente “patriota” exalta bandeiras dos EUA e do Estado de Israel. Bolsonaristas gritam contra “bandeira vermelha”.

Participaram os ministros Augusto Heleno (Gabinete de Segurança Institucional), Luiz Eduardo Ramos (Secretaria de Governo), Rogério Marinho (Desenvolvimento Regional), Marcos Pontes (Ciência e Tecnologia), Abraham Weintraub (Educação), Bento Albuquerque (Minas e Energia), Tereza Cristina (Agricultura), Ernesto Araújo (Relações Exteriores), Jorge Oliveira (Secretaria-Geral) e André Mendonça (Justiça e Segurança) e Onyx Lorenzoni (Cidadania). Bolsonaro fez questão de exaltar alguns, particularmente Augusto Heleno.

A ação foi coordenada também por um general, Luiz Fernando Baganha, secretário de segurança e coordenação presidencial do Planalto, que atuou para retirar exaltações e materiais anti-Constituição do ato.

“O que nós queremos é resgatar os valores que formam a nossa nacionalidade, respeitar a família”, discursou Bolsonaro.

O cerco causado sobretudo pelo STF contra o governo em torno das questões relacionadas às trocas de comando da PF faz Bolsonaro seguir com ações que fomentem sua base sólida para mostrar que ainda segue disposto a jogar com essas cartadas, desta vez levando consigo e dando destaque à generais e ministros que fecham na linha contra o que chamamos de bonapartismo institucional (STF, Maia, Globo, etc), mas o tom relativamente discreto da manifestação apesar de demonstrar cautela e não seguir escalando a crise particularmente neste momento com a saída do segundo ministro da Saúde, não faz recuar no conteúdo do enfrentamento.




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