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ABSURDO | "Bolsonaro extingue milhares de cargos para precarizar os serviços de saúde e educação da população"

Confira a declaração da Professora Maíra Machado, militante do Movimento Revolucionário de Trabalhadores:

segunda-feira 23 de dezembro de 2019 | Edição do dia

As vésperas do natal o governo federal lança mão de mais um ataque contra a educação. Bolsonaro pretende acabar com mais de 27 mil cargos nas universidades federais de ensino, afetando sobretudo os hospitais universitários que atendem a população mais pobre. Entre os cargos que serão extintos estão: enfermeiros, auxiliares de enfermagem, técnicos em saneamento e até agentes de saúde. São 22.476 cargos ao todo.

Além disso, o decreto de Bolsonaro também impede a abertura de novos concursos e veda o provimento de vagas além do previsto em editais de seleções já em andamento, o que inclui profissões como instrumentador cirúrgico, auxiliar de enfermagem, operador de câmera de cinema e TV, revisor de textos braile, técnico em música, em anatomia e em audiovisual, coreógrafo, diretor de artes cênicas, jornalista, publicitário, músico terapeuta e sanitarista, entre outros.

Bolsonaro se utiliza do recesso de fim de ano, enquanto as pessoas estão descansando e se reunindo com familiares e amigos, para desferir ataques estarrecedores que comprometem a própria saúde dos trabalhadores, ao passo que reduz o funcionalismo público na escada de milhares justamente nos postos de trabalho da saúde pública.

O fechamento desses postos de trabalho é inadmissível e precisa ser respondido com resistência, no entanto a paralisia das centrais sindicais dirigidas contribuem para que o governo avance com seus ataques. Por isso, é urgente que centrais como a CUT e CTB, dirigidas pelo PT e PCdoB, como também a União Nacional dos Estudantes, rompam com esse imobilismo que só visa as eleições de 2022 e organizem para o começo do ano a luta contra esse novo ataque!




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