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DESEMPREGO | Bolsonaro cria milhões de desempregados com leis que facilitam demissões em massa

Em meio a epidemia do coronavírus combinada com uma forte crise econômica a taxa de desemprego sobe para 13,1% na semana de 21 a 27 de junho, segundo IBGE. Estes dados não incluem o "desalento", que torna o número muito mais alto, com metade da população economicamente ativa sem emprego.

sexta-feira 17 de julho de 2020 | Edição do dia

Na penúltima semana de junho a taxa de desemprego ficou em 13,1%, superando os 12,3% registrados na semana anterior e os 10,5% da primeira semana de maio, primeira semana de referência da nova pesquisa do IBGE. Ou seja, mostrando que 2,6 milhões de trabalhadores passaram ao desemprego desde o início da pesquisa. Isso levando em conta que estes dados do IBGE não contabilizam o chamado "desalento" (setor que deixou de buscar emprego). Com ele, temos metade da população economicamente ativa foram dos postos de trabalho.

Este aumento é parte de confluir com a baixa no número de ocupados e o aumento daqueles que procuram emprego. Porém este índice de desemprego não considera aqueles que sob esta pandemia ainda que desocupados não buscam emprego, incluindo aqueles que por conta do auxílio emergencial, ainda que incapaz de suprir todas as necessidades de uma família, preferem não se arriscar na busca de um novo emprego.

Fora isto, Bolsonaro editou uma MP para facilitar que patrões impunham ainda maiores cortes salariais sob os trabalhadores, afetando fortemente sua renda, mas ainda os mantendo empregados.

Sabemos que a pandemia combinada com crise que já vinha de antes do coronavírus afetou fortemente nossas vidas, principalmente dos trabalhadores, negros, indígenas e pobres, que sob um governo como o de Bolsonaro, sofre com as consequências de seus discursos negacionista do vírus e que banalizador das morte. Por outro lado, os governadores que se colocavam como oposição ao Bolsonaro por defenderem a quarentena não avançaram com medidas eficazes no combate ao vírus e suas consequências sociais, por vezes até mesmo usando deste momento para confluir com os setores da burguesia, da qual Bolsonaro também defende, para atacar os trabalhadores. As mortes por coronavírus e a terrível realidade social que milhões de brasileiros passam hoje é fruto de um política ineficiente de distintos setores desde o início da pandemia e que não satisfeitos avançam para a abertura da economia custe o que custar.




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