Na tarde deste domingo, as Forças Armadas pediram a Evo Morales que renuncie, validando as ações da direita e da Polícia. Na Argentina, Nicolás del Caño e outros dirigentes da Frente de Esquerda repudiam a ação.
domingo 10 de novembro de 2019 | Edição do dia
Na tarde deste domingo, após semanas de tensões, terminou de se consumar um golpe de estado contra o presidente da Bolívia, Evo Morales.
Em uma coletiva de imprensa, as Forças Armadas endossaram o movimento golpista que vinha se formando há semanas, após as eleições que ocorreram no domingo, 20/10.
Esse movimento foi iniciado pelos setores da direita - auto-nomeado cívica - e cresceu com o aval dos setores da oposição. Posteriormente, já na última semana, se somou um motim da Polícia que atingiu quase todas as cidades importantes, onde as reivindicações corporativas foram unificadas com a exigência de saída de Morales.
Finalmente, na madrugada deste domingo, a Organização dos Estados Americanos (OEA) deu outro passo ao não validar as eleições realizadas há três semanas. Isso levou o caminho para as FF. AA passarem abertamente para o setor golpista, depois de manter uma posição especulativa nos últimos dias.
Na Argentina, após o conhecimento das informações, os principais referentes da Frente de Esquerda repudiaram o golpe de estado em andamento.
Abajo el golpe en Bolivia!! https://t.co/Hb6mL96HXl
— Nicolas del Caño (@NicolasdelCano) November 10, 2019
Las Fuerzas Armadas se suman al golpe en Bolivia. Quieren imponer un gobierno provisional policial-militar. Todo nuestro repudio a los golpistas!
— Christian Castillo (@chipicastillo) November 10, 2019
Las Fuerzas Armadas se suman al golpe en Bolivia. Quieren imponer un gobierno provisional policial-militar. Todo nuestro repudio a los golpistas!
— Christian Castillo (@chipicastillo) November 10, 2019
La derecha lo planeó, la Policía lo comenzó, la OEA lo legalizó y el Ejército lo coronó.
¡NO AL GOLPE EN BOLIVIA!— Fernando Rosso (@RossoFer) November 10, 2019