A alta de casos da variante ômicron e da Influenza vêm afetando os trabalhadores de aeroportos e companhias aéreas, levando ao cancelamento de uma série de voos.
quinta-feira 6 de janeiro de 2022 | Edição do dia
“Nos últimos dias, começamos a ser afetados por um alto número de dispensas médicas, tanto no grupo de voo quanto em nossos times de solo (...)” declarou o presidente da Azul. O aumento de casos da Covid-19, em meio ao avanço da ômicron, e dos casos de influenza, levou a contaminação de uma série de trabalhadores aeronautas e aeroviários. Os casos de flurona, ou seja, a contaminação por COVID-19 e Influenza ao mesmo tempo vêm ganhando espaço no Brasil, e não vem sendo diferente entre esses setores de trabalhadores. A Azul e outras companhias aéreas estão tendo que diminuir o fluxo e cancelar voos.
O isolamento de tripulantes e o cancelamento de voos não vem sendo um problema exclusivo do Brasil, mas sim uma tendência internacional, fruto da irracionalidade capitalista que expõe comissários, pilotos e diversos setores de trabalhadores a trabalhar sem condições sanitárias adequadas. Desde o início da pandemia, milhares de trabalhadores de aeroportos foram demitidos ou tiveram que trabalhar sem condições para isso.
