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BOLSONARO | Através da política, Eduardo Bolsonaro aumentou o património em 432%

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE), apresenta dados de declaração de bens que tanto o candidato à Presidência Jair Bolsonaro quanto os filhos, especialmente Eduardo Bolsonaro, mas o deputado estadual Flávio Bolsonaro também, todos do PSL, tiveram elevação patrimonial altíssima nos últimos anos.

segunda-feira 20 de agosto de 2018 | Edição do dia

Eduardo Bolsonaro (PSL), Deputado Federal, candidato à reeleição, tem se mostrado desde quando entrou na política que vai seguir rigorosamente os passos do Pai Jair Bolsonaro (PSL), não atoa o segundo candidato à Presidência mais rico, atrás apenas do multimilionário João Amoêdo (NOVO).

Enquanto que para os trabalhadores e a juventude pobre a família do Bolsonaro defende abertamente posturas reacionárias e truculenta para esmagar todas as minorias, isso condiz muito bem ao seu plano de enriquecimento através do nosso trabalho. Tenta se colar com um sentimento de ser a "nova cara" da política, quando na realidade representa o velho fisiologismo, que ascende, adquire terrenos, recursos capitalistas, pela via política, seu negócio familiar e carreirista.

Eduardo Bolsonaro, em 2014 quando se elegeu pela primeira vez tinha declarado para à justiça eleitoral o total de R$ 205 mil reais em bens. Este ano o parlamentar declarou um patrimônio de 1,395 milhão, um aumento escandaloso de 432% em meio uma crise na conjuntura nacional que recebemos ataques de todos os lados e ajustes em cima de ajustes.

Desde 2006, os bens declarados do presidenciável aumentaram em 168% enquanto os de Flávio, desde 2010, aumentaram em 55%. Um pouco menos escandaloso, porém continuam sendo absurdos e temos que rechaçar ao máximo e não aceitar de forma alguma a vida de misérias que para nós está colocada hoje.

É inadmissível que a família Bolsonaro reserve para os trabalhadores e a juventude medidas como: carteira de trabalho sem direitos trabalhistas, impunidade às PMs que assassina todos os dias o povo pobre e negro na periferia, relativizam o trabalho escravo, apresentam posições, LGBTfóbicas, misóginas, xenófobas, machistas, militarização das escolas públicas, defende com unhas e dentes o Escola sem Partido que visa tirar o pensamento crítico e que impõe o fim do debate de gênero e sexualidade. E para além não defende que as mulheres possam abortar com segurança e gratuitamente ao mesmo tempo que não garantem uma maternidade e vida plena para as mulheres que são exploradas na dupla jornada, enquanto lucram loucamente as nossas custas.

Não podemos aceitar que a família Bolsonaro e mais ainda o Presidenciável Jair Bolsonaro, passar a impressão de uma cara nova. O Bolsonaro não é um cara nova, ele é a cara da privatização, da opressão e da exploração em detrimento da fé alheia, ele representa a mais reacionária junção Igreja e Estado para tirar grandes proveitos que significa a retirada dos nossos direitos. Ele não é novo, nem sincero e nem uma resposta para o momento que estamos vivendo. Ele é a continuidade dos ataques. Nessas eleições que marcam o aprofundamento do golpe ele não é uma cara nova ele construiu uma fortuna com o privilégio dos políticos destilando todo o seu ódio e votando contra os interesses da classe trabalhadora, a favor das reformas tanto a trabalhista como da previdência que vão assolar nossas vidas ao máximo.




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