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15M | Atos e paralisações inflamam RMC contra a Reforma da Previdência

Manifestações contra as alterações na Previdência Social marcam toda a Região Metropolitana de Campinas e expõe o rechaço a proposta na região.

quarta-feira 15 de março de 2017 | Edição do dia

Tendo maior expressão na área da Educação, em Campinas acontecem manifestações de diversas categorias, nesta quarta-feira (15). Os protestos possuem são contra as mudanças no acesso à Previdência Social propostas pelo governo golpista de Temer, conhecida como a Reforma da Previdência, e fazem parte da paralisação nacional chamada pelas centrais sindicais e movimentos sociais.

Em Campinas as manifestações começaram logo cedo, às 7h30 os metalúrgicos se concentraram na porta da Samsung e realizaram um ato com mais de 1,7 mil pessoas, conforme informou o sindicato.

Na educação, 100% das 160 escolas estaduais paralisaram suas atividades e mais de 25% das escolas municipais amanheceram fechadas em prol da manifestação. Um ato foi realizado às 9h da manhã com mais de mil pessoas no centro de Campinas e reivindicaram, além da luta contra a Reforma de Previdência, a revogação da Reforma do Ensino Médio, que retira a obrigatoriedade do ensino de diversas disciplinas, e reajuste salarial, o qual a categoria não recebe a mais de três anos. O apoio de estudantes a manifestação foi significativo sendo expresso também por meio de cartazes e videos na internet. Centenas de servidores municipais também aderiram a paralisação e engrossaram o manifestação nesta manhã.

Em Americana 19 escolas aderiram a paralisação nacional. Os professores se dirigirão ao Vão do MASP, em São Paulo, onde realizarão uma assembleia com indicativo de greve a nível estadual.

Durante a manhã, em Hortolândia, duas fábricas tiveram suas atividades interrompidas contra o pacote de Temer. Centenas de metalúrgicos realizaram uma manifestação às portas da Amsted-Maxion, enquanto em outro ponto da cidade os trabalhadores da Empresa EMS, junto ao sindicato dos químicos da região, permaneceram fora da empresa durante duas horas.

A Refinaria de petróleo de Paulina, Replan, não realizou a troca de turnos às 7h30 e permaneceu paralisada até às 11h. 100% dos trabalhadores da refinaria aderiram a paralisação conforme informou o sindicato.

As servidoras públicas, trabalhadoras das creches na cidade, também estão paradas. Segundo informaram se dirigem a Campinas onde tratarão dos ataques que vem sofrendo os servidores municipais da região.

Em Valinhos cerca de 100 estudantes realizaram uma manifestação contra a Reforma da Previdência. O ato iniciou às 7h percorreu diversas ruas da cidade passando pela Prefeitura e terminando às 9h no Centro de Lazer do Trabalhador (CLT).

Uma paralisação espontânea marcou a manhã em Sumaré, centenas de professores e estudantes fecharam as ruas do centro da cidade portanto cartazes e faixas com dizeres contra a Reforma da Previdência e os ataques de Temer. Os servidores estaduais e municipais também se dirigiram a São Paulo para o ato marcado para as 17h na Avenida Paulista.

Foto: Divulgação. Facebook

Diversas ações ainda estão programadas durante todo restante do dia 15. O apoio da população, embora seja algo notoriamente abafado pela grande mídia, tem sido expresso de diversas formas e se mostra bastante amplo.

Continue acompanhando a cobertura deste dia de Paralisação Nacional contra a Reforma da Previdência, tanto na Região Metropolitana de Campinas, quanto em todo o país pelo Esquerda Diário.




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