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RIO DE JANEIRO | Ato em defesa da educação e das categorias em luta no Rio de Janeiro da calamidade pública

Nessa quarta-feira (06) aconteceu a manifestação em defesa da educação no Centro do Rio de Janeiro. A concentração começou às 15h na Candelária e depois os manifestantes prosseguiram com o ato pela Av. Presidente Vargas até a Prefeitura, no bairro da Cidade Nova.

quinta-feira 7 de julho de 2016 | Edição do dia

Segundo o Esquerda Diário, quase duas mil pessoas participaram do ato, contando com a presença de diversas organizações políticas da esquerda, trabalhadores da saúde, petroleiros, estudantes secundaristas e sindicatos de categorias em luta, como a ASDUERJ e SEPE.

Essa manifestação acontece em um momento de forte crise financeira do Estado do Rio de Janeiro, provocada pelos empréstimos para realizar as obras superfaturadas das Olímpiadas e para pagar a “segurança” do megaevento, através do aumento repressivo da polícia e da militarização nas favelas, enquanto o governo Pezão-Dornelles, desde o ano passado, vem precarizando hospitais, escolas e atrasando e deixando de pagar os salários dos professores, aposentados, pensionistas e dos servidores públicos, categorias essas hoje em greve contra os cortes do governo.
Um dos eixos políticos centrais da manifestação, puxados principalmente pela central sindical CSP-Conlutas, era pela unificação das lutas em curso contra o governo Dornelles e seus ataques para forjar uma greve geral no Rio.

No entanto, as greves do funcionalismo público já duram 4 meses presas à um rotineirismo que ameaça a continuidade e a força dessa luta, e a CSP-Conlutas que tomou a iniciativa de convocação deste dia a partir do movimento S.O.S Emprego, todos esses meses nada fez para de fato unificar as categorias de trabalhadores e fazer um chamado desde as lutas às centrais sindicais como a CUT e CTB para de fato organizar desde as bases um plano de luta para enfrentar os ataques do governo do estado e do governo golpista do Temer e construir uma real greve geral.

E logo no dia do lançamento do manifesto da ruptura de 739 militantes, o PSTU convoca um ato que não foi de fato construído nas bases e reaparece nas ruas tentando se localizar à esquerda na luta de classes e procurando demonstrar forças depois da maior ruptura que passou.

Seria muito importante que houvesse uma real unificação e coordenação das lutas que pudesse de fato impor uma greve geral, mas isso só pode ser construído a partir das bases com um plano de luta e que tenha um programa que possa realmente responder a grande crise do estado do RJ.

Nós, do portal Esquerda Diário defendemos o não pagamento da dívida pública e voltamos a lançar a campanha “Que todo político ganhe igual a uma professora”, para que a crise financeira do estado seja paga pelos capitalistas e pela casta política, cheia de privilégios para governarem segundo os interesses dos banqueiros e empresários.




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