Ato unificado contra a privatização da Cemig ocorreu a partir das 12 horas, nesta quinta-feira (2), em frente a sede da empresa, com a participação dos trabalhadores em greve, movimentos sociais e sindicais e organizações políticas. Os trabalhadores estão há 4 dias em greve contra a politica de desmonte da empresa de energia implementado pelo governador Romeu Zema (Novo), que ataca os trabalhadores visando a privatização para garantir o lucro de empresários.
quinta-feira 2 de dezembro de 2021 | Edição do dia
Nesta quinta-feira (2), os eletricitários de Minas Gerais, que estão há 4 dias em greve, manifestaram em Belo Horizonte contra a privatização da Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig) e a retirada de direitos dos trabalhadores em frente a sede da empresa.
O trabalhadores denunciam que a empresa nega qualquer negociação e retira direitos. Os trabalhadores estão em greve desde segunda-feira (29), em campanha salarial pela renovação do Acordo Coletivo de Trabalho, contra o desmonte da empresa e a política privatista de Romeu Zema.
Os trabalhadores também denunciam os altos privilégios da diretoria da empresa que para além de salários altíssimos possuem refeitório de luxo na sede da empresa que serve, segundo cálculos do Sindieletro, refeições de 350 reais. Isso no mesmo país da fila do lixo e do osso.
Leia mais sobre: Sede da Cemig é ocupada em MG contra a privatização e em apoio à greve dos trabalhadores
No ato estiveram presentes os trabalhadores da Cemig, movimentos sociais e sindicais e apoiadores. No marco dos ataques de Zema e seu Regime de Recuperação Fiscal, que retira os direitos de trabalhadores, é necessário que as centrais sindicais como a CUT e a CTB unifiquem as lutas em curso, dos eletricitários, dos trabalhadores da educação, dos rodoviários e metroviários, para combater os ataques de Zema que segue a política de Bolsonaro e Mourão.
