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ESTUDANTES DA USP E SECUDARISTAS | Ato contra a tarifa ocorre nesta segunda-feira na Zona Oeste/SP

terça-feira 19 de janeiro de 2016 | 00:00

Nesta segunda-feira dia 18/01, cerca de 100 pessoas se manifestaram na região do metro Butantã contra o aumento da tarifa. O ato contou com a presença de estudantes secundaristas, estudantes e trabalhadores da USP. Participaram do ato os CAs de Letras, Pedagogia e Filosofia da USP, o sindicato de trabalhadores da USP e o MPL.

A Zona Oeste, como outras regiões da cidade, sofre com as péssimas condições do transporte. Entre o metro privatizado da linha amarela, a linha de trem que liga várias cidades da região Oeste, como Osasco e Carapicuíba, à Lapa e à Barra Funda, e os ônibus intermunicipais ainda mais caros que os municipais, a falta de alternativas, os transportes lotados, o transito e a tarifa cada mais elevada, não faltam motivos de revolta para a juventude e os trabalhadores da região.

João Pedro, secundarista que participou das ocupações, afirmou ao Esquerda Diário: “Nós estudantes secundaristas após a grande conquista que foi a derrubada da reorganização de Alckmin, estamos fortemente empenhados em barrar o novo aumento importo pelo governador e pelo prefeito. O processo de ocupações foi também para mostrar e ensinar à população que não podemos abaixar a cabeça para nenhuma medida autoritária, nas quais os beneficiados são sempre os empresários e nunca os trabalhadores. Os secundas e a população não vão parar até a tarifa zerar”.

Para Odete, diretora do Centro Acadêmico de Pedagogia da USP “este ato de hoje foi só um começo para a unidade que queremos construir da juventude universitária com a juventude secundarista e também com os trabalhadores. Já tínhamos participado das ocupações de escolas apoiando a luta contra o fechamento de escolas e agora vamos seguir juntos na luta contra o aumento da tarifa, preparando novas mobilizações superiores em defesa dos direitos da juventude. Os secundaristas deram o exemplo ano passado de como é possível lutar e vencer e esse exemplo nos queremos amplificar e levar a todos os jovens de São Paulo e do país.”.

Também estava no ato o Centro Acadêmico de Letras da USP. Segundo Jéssica, diretora do Cael, “ O movimento estudantil da USP e as entidades combativas da universidade podem cumprir um grande papel. Hoje estivemos neste ato, o Cael, o CA da Pedagogia e da Filosofia. É um bom começo, mas ainda é pouco. Se DCE se colocasse com toda a força nestas mobilizações e chamasse à unidade com os secundaristas, teríamos mais força. Sentimos falta também dos companheiros do Cas da ECA e da FAU, assim como da história, que também podem trazer uma grande força ao movimento. Por isso estamos chamando uma plenária para quarta-feira, onde nosso objetivo é reunir os estudantes da USP e suas entidades, junto com os secundaristas da região, para pensar os próximos passos da mobilização. E também aprofundar a discussão programatica. Não podemos aceitar o transporte nas mãos da iniciativa privada, por isso estatizar, mas quem tem que adminustrar a rede de transporte não são nem os capitalistas nem os burocratas do estado, mas sim os trabalhadores e a juventude”




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