terça-feira 7 de julho de 2015 | 00:44
Desde os ocorridos na Câmara dos Deputados, da rejeição da emenda constitucional e da manobra de Eduardo Cunha, boa parte da população se indignou com os desmandos da casa e decidiu se mobilizar. A cada dia fica claro como não é possível confiar no parlamento brasileiro, que ano após ano é responsável por manter impunes os corruptos e aprovar leis e emendas que favorecem os grandes empresários e banqueiros. E desde Junho de 2013 fica mais claro que é nas nossas próprias forças que devemos confiar para conseguirmos nossas reivindicações, nas forças dos trabalhadores e da juventude.
E é nesse sentido que esse ato deve ser encarado, como parte de uma forte mobilização contra esse que é um dos maiores ataques aos direitos da juventude brasileira nas últimas décadas.
Ao mesmo tempo que é necessário concentrarmos forças para rebater essa proposta, discutindo com nossos pares o significado deste retrocesso, é preciso também denunciar que o PT, enquanto faz um discurso "radicalmente" contra a emenda, costura um acordo com o PSDB para aumentar as penas para menores infratores Lutar contra a redução da maioridade penal é também lutar contra todo tipo de medida que visa ampliar a repressão a nossa juventude. Lutar contra a redução sem lutar contra o aumento das penas é travar uma batalha pela metade. Por isso se faz necessária a denúncia de todo o setor governista, da UJS, do PT, do Levante Popular da Juventude e outros setores. No país do encarceramento em massa é um absurdo isso que esses setores estão fazendo.
Por isso nós da Juventude Às Ruas chamamos toda a juventude e os trabalhadores a comporem o ato conosco contra a redução da maioridade penal e contra o aumento das penas. Podemos fazer dessa luta um grande grito que retome junho nas ruas e se enfrente com esse regime político que governa contra nós. Lutamos pela liberdade da juventude criar o seu futuro. Às Ruas!
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