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PORTO ALEGRE | Ataque de Marchezan aos municipários: POAprev foi aprovada hoje na Câmara dos Vereadores

A Câmara de Vereadores de Porto Alegre aprovou projeto (PLCE 07/18) da previdência complementar dos municipários, um dos ataques do prefeito Nelson Marchezan à categoria. O projeto foi aprovado por 19 votos a favor e 15 contrários ao texto do Executivo.

segunda-feira 6 de agosto de 2018 | Edição do dia

Na tarde de hoje, a Câmara de Vereadores de Porto Alegre aprovou projeto (PLCE 07/18) da previdência complementar dos municipários, um dos ataques do prefeito Nelson Marchezan à categoria. O projeto foi aprovado por 19 votos a favor e 15 contrários ao texto do Executivo.

O projeto determina que o Previmpa mantenha aposentadoria dos servidores somente até o limite do teto do INSS - R$5,6 mil. Além de prejudicar os servidores, o PL 07 é um prejuízo aos cofres públicos. A estrutura que o POAPrev prevê para assegurar seu funcionamento custará mais de 3 milhões de reais por ano, sendo que 1,276 milhões de reais são somente para o pagamento de quatro diretores-executivos indicados por Marchezan.

A votação da POAPrev iria ocorrer semana passada (01/08) porém devido a mobilização da categoria e a entrada da greve uma dia antes da votação, ela foi adiada para hoje. Nesta segunda o dia também foi marcado por atos e mobilizações na Câmara, mas os vereadores atenderam ao pedido do prefeito tucano e aprovaram o ataque em cima da categoria.

Marchezan já vinha negando debater e negociar com a categoria há quatro meses. O tucano só se interessava em atacar o direitos dos trabalhadores que além de estarem recebendo seus salários e décimo terceiro parcelados, terão teto no recebimento de suas aposentadorias.

O prefeito Marchezan que acha que uma cidade tem que ser gerida como uma empresa, desconta a crise econômica em cima dos trabalhadores, tudo para continuar mantendo os seus privilégios e o lucro dos setores privados. E para os seus ataques sejam aprovados, reprime os trabalhadores que lutam por seu direito, e tenta passar seu projeto na Câmara sem nenhum diálogo com os trabalhadores.




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