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RIO GRANDE DO SUL EM LUTA | Assembleia Legislativa e CAFF são ocupados por estudantes e professores no RS

Estudantes ocupam a Assembleia Legislativa do estado do RS para exigir reunião com o governo e professores ocupam Centro Administrativo para exigir negociação com proposta concreta.

terça-feira 14 de junho de 2016 | Edição do dia

Nesta segunda-feira (13) ocorreram duas ocupações por parte do movimento de professores grevistas e estudantes que ocupam suas escolas no estado do Rio Grande do Sul. Os professores fizeram um ato na manhã da segunda-feira em frente ao CAFF (Centro Administrativo Fernando Ferrari, principal centro de administração do estado) que resultou numa ocupação exigindo do governo Sartori uma proposta concreta para negociação das pautas da greve que já está em sua quinta semana. Enquanto o governo até então vem negando a proposta de reajuste salarial, o CPERS declarou que não sairão do CAFF enquanto não houver a sinalização de alguma proposta concreta.

Ao mesmo tempo, na tarde dessa segunda-feira, estudantes das escolas ocupadas ocuparam o saguão principal da Assembleia Legislativa do RS com o intuito inicial de garantir o acesso a reunião da Comissão de Constituição e Justiça, e agora seguem ocupados exigindo uma reunião com o governador a fim de negociar as pautas do movimento. Foram feitas várias reuniões com parlamentares e membros das ocupações, representantes da UBES, UGES e Juntos.

Na semana passada o governo chegou a fazer uma proposta para os estudantes desocuparem suas escolas, o que incluía um contingente de R$ 40 milhões a fim de reformas emergenciais, o adiamento da votação do PL 44/16 (o PL da privatização), entre outras coisas. Essa proposta foi considerada insuficiente pelos estudantes que seguem a luta.

Ainda que Sartori tenha dito que não iria se utilizar da força policial para desocupar as escolas, o governo vem organizando por fora a ação de pais e professores contrários ao movimento para reprimir o movimento. Trata-se de, na prática, terceirizar a repressão. Mas a escalada repressiva chegou a um novo estágio nessa semana com o ingresso da PGE com uma ação civil pública pedindo a desocupação de 110 escolas.

foto: Escolas de Luta RS




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