Artistas, produtores, técnicos, trabalhadores da cultura em geral, integrantes de diversas categorias profissionais e prestadores de serviços de várias atividades das artes cênicas da Bahia elaboraram um Plano Emergencial e publicaram no dia 25 de março, reivindicando do Governo Estadual e Municipais ações pelas artes cênicas da Bahia. Entretanto, quase um mês se passou e os Poderes Públicos da Bahia seguem como se a reivindicação nunca existira.
sexta-feira 24 de abril de 2020 | Edição do dia
Atuantes de várias atividades das artes cênicas se reúnem e formam o grupo Plano de Crise, a fim de reivindicar medidas concretas do Governo do Estado e Municipais da Bahia que amenizem a situação do setor da cultura.
No âmbito estadual, o governo Rui Costa (PT), tomou como uma das primeiras medidas frente ao coronavírus um acordo com setores industriais do estado para flexibilizar o pagamento de tributos e outras obrigações. Priorizou desde o princípio salvar os lucros desses grandes empresários, deixando não só a cultura abandonada como o conjunto da população, que sequer está sendo testada massivamente, e nos hospitais faltam EPIs para aqueles que estão na linha de frente do combate à pandemia.
Muitos grupos e profissionais da arte devido a pandemia estão correndo risco de falência. A produção e prestação de serviços da cultura encontra-se estagnada e trará ainda mais consequências a esses profissionais se não houver imediatamente ações que criem eventos e atividades de fomento a cultura.
Esse Grupo de artistas em resposta a esse cenário elaborou uma carta que evidencia a necessidade de um plano de crise para a cultura. Nessa carta aqui anexada, pode-se ler as ações propostas para pôr em prática esse plano.
Fora da capital, o grupo Teatro Popular de Ilhéus tenta dialogar com a secretaria de cultura do município, para o pagamento de projetos do fundo municipal de cultura em atraso e o uso do saldo para a criação de um edital emergencial. Assim, dando uma luta coordenada que pressiona o Estado e municípios para aplicarem essas ações emergenciais.
A publicação, no dia 24 de abril, do vídeo com os membros do Teatro Popular de Ilhéus seguido de um texto reivindica:
“O Teatro Popular de Ilhéus se junta a companheiras e companheiros das artes cênicas de toda a Bahia para exigir que os Governos Municipais, Estadual e Federal tomem atitudes urgentes para amparar a nós, artistas, que dependemos da nossa arte para sobreviver, principalmente os mais vulneráveis, como artistas de rua, circenses e demais profissionais da cena. [...] É inconcebível que Ilhéus, com mais de 160 mil habitantes e uma cultura pujante, não tenha qualquer movimentação concreta do poder público para socorrer o setor. Precisamos de atitudes imediatas porque ‘meio dia chega na casa de todo mundo"
Após publicada essa reivindicação, no mesmo dia, o grupo de teatro recebe críticas por ser uma instituição apoiada pelo Governo do Estado. Diante disso, o diretor do grupo de teatro Romualdo Lisboa escreveu uma nota de esclarecimento, afirmando que:
“[...] O Teatro Popular de Ilhéus sempre se configurou num espaço de luta. E nunca, por força de apoios e patrocínios, deixou de fazer críticas aos governos, seja ele do Município, Estado ou Federação. Reiteramos a necessidade da execução imediata de um plano emergencial para a cultura. Não é possível que a Bahia não se posicione junto aos demais estados do nordeste que já lançaram editais e outras ações para o setor. A nossa proposta para Ilhéus inclui todas as áreas da cultura - setores como música e artesanato são os mais impactados. É preciso que a Prefeitura Municipal de Ilhéus e o Governo do Estado da Bahia também façam sua parte para garantir a sobrevivência de quem vive da cultura. O tempo urge!”
Confira o documento do Grupo Plano de Crise:
URGENTE - Carta do Grupo Plano de Crise – Ações pelas Artes Cênicas da Bahia
Salvador, 25 de março de 2020.
Exmo. Sr. Governador do Estado da Bahia, Rui Costa
Ilmo. Sr. Chefe de Gabinete do Governo da Bahia, Cícero Monteiro
Ilma. Sra. Secretária Estadual de Cultura do Governo da Bahia, Arany Santana
Ilma. Sra. Chefe de Gabinete da Secult-BA, Cristiane Taquari
Ilmo. Sr. Superintendente de Cultura do Estado da Bahia, Alexandre Simões
Ilma. Sra. Diretora de Fomento à Cultura, Carol Almeida
Ilma. Sra. Diretora de Economia Criativa, Roseane Patriota
Ilma. Sra. Diretora da Fundação Cultural do Estado da Bahia, Renata Dias
Cumprimentando-os cordialmente e parabenizando-os pelas ações neste momento tão difícil, nós, abaixo-assinados, artistas, produtores, técnicos, trabalhadores da cultura em geral, integrantes de diversas categorias profissionais e prestadores de serviços de várias atividades das artes cênicas da Bahia, reunidos no Grupo Plano de Crise – Ações pelas Artes Cênicas da Bahia, vimos, por meio deste, chamar a atenção de Vossas Excelências e propor diversas sugestões de ações imediatas e emergenciais, para amenizar os efeitos da atual pandemia de coronavírus/Covid19 sobre as artes cênicas produzidas no Município de Salvador e no Estado da Bahia e, especialmente, sobre a classe de profissionais que ficará à mercê da sorte, sem possibilidade de contar com um mercado de trabalho que ainda é tímido e desafiador. São profissionais, trabalhadores das artes e da cultura, que levam o nome de Salvador e da Bahia para o Brasil e para o mundo, através de uma economia criativa que contribui significativamente para o crescimento e desenvolvimento de nossa cidade e de nosso Estado. Somos todos conhecedores das imensas dificuldades deste momento histórico e dos enormes desafios para o Poder Público e a iniciativa privada. Diferentemente de outros setores econômicos, onde há queda na produção, o setor de cultura parou, sem prestação de serviços e sem produção. Com a grave crise que nos assola, mais do que prejuízo financeiro, os profissionais das artes cênicas, estão fadados à falência, caso medidas extremas não sejam tomadas. Preocupamo-nos, sobretudo, com aqueles profissionais espalhados por todo o Estado da Bahia que, longe dos grandes centros – onde o nosso mercado ainda possibilita o exercício da profissão de trabalhadores das artes – encontram as mais diversas dificuldades. São artistas de pequenos circos, atores e dançarinos que se apresentam nas ruas, em salas improvisadas de teatro, técnicos de iluminação, cenotécnicos, todos surpreendidos pela tragédia que toma conta do nosso país, nesse momento. Fazemos este chamamento, porém, a uma ação coletiva, de corresponsabilidade, visando à segurança financeira, alimentar e social dos inúmeros integrantes deste enorme e vulnerável segmento, mas que é responsável por abrilhantar talvez os mais caros bens de nossa cidade e de nosso Estado: a arte e a cultura baiana! Sabemos que este plano, no entanto, tem caráter emergencial e que um projeto maior de proteção à cultura criativa e, em nosso caso, dos profissionais das artes cênicas, necessita ser implantado por ambos os poderes, municipal e estadual.
As nossas sugestões de ações levam em conta a necessidade de subsistência das pessoas que têm renda incerta, pela própria natureza de sua atividade, a responsabilidade do Poder Público em garantir os direitos culturais e sociais, bem como a emergência social que inclui a necessidade/oportunidade de manter esses profissionais das artes cênicas dentro do mercado de trabalho, para preservação dos laços sociais, da comunicação, da saúde psicológica da população em geral, aconselhada a recolher-se a suas casas. Também se leva em conta a oportunidade de o campo da cultura contribuir para a conscientização popular quanto ao lema "Fique em casa", estimulando essa atitude por meio da oferta de atividades culturais online, para toda a população soteropolitana e baiana, com atividades voltadas a todas as faixas etárias, especialmente nesse momento em que o isolamento é crucial para a diminuição da propagação do vírus. Seguem as sugestões, para avaliação por parte de Vossas Excelências/Vossas Senhorias, com este grupo se colocando à disposição para dialogar sobre a viabilidade, a forma e o calendário de implementação de cada medida, ressaltando-se sempre o caráter urgente das ações.
Dividimos as ações em categorias, a saber:
I – CRIAÇÃO E EXECUÇÃO DE EDITAIS EMERGENCIAIS, PARA PRODUTOS ARTÍSTICOS E TÉCNICOS DE TEATRO E DANÇA, VEICULADOS ATRAVÉS DA INTERNET.
Com a obrigatória interrupção de suas atividades, executadas de forma presencial, a classe artística baiana e brasileira terão, necessariamente, de procurar alternativas para realização de suas produções artísticas. Nossa atividade laboral realiza-se, principalmente, através da interatividade entre o artista e seu público, resultando nas catarses sentimental, intelectual e espiritual que movem a humanidade e as relações entre os homens. No momento em que as autoridades médicas e sanitárias recomendam o isolamento da população brasileira, em quarentena, para diminuição da propagação do vírus, as plataformas digitais apresentam-se como a principal e, talvez, única alternativa para que os produtos artísticos realizados por profissionais das artes cênicas – e, também, profissionais relacionados à área – consigam chegar às comunidades de Salvador e da Bahia. Assim, entendemos que se faz necessária a criação e execução de editais emergenciais – com conteúdo artístico disponibilizado através da internet – que possibilitem a esses profissionais, continuarem atuando em suas áreas. Tal medida vem, inclusive, da necessidade de promover algum apaziguamento à população baiana, na medida em que permite a ocupação do tempo das famílias em quarentena, com uma interação saudável com os artistas e a arte produzida em Salvador e na Bahia. Propomos, assim:
I.a – FESTIVAL “ARTE EM CASA”
Realização de um festival online permanente, com ações todos os dias, das 17h às 22h, intitulado "Arte em Casa", com o slogan "Arte Online – O Teatro e a Dança da Bahia contra o Coronavírus", com apresentações transmitidas via Internet. O festival deve contar com atividades como pocket-shows; leitura de textos teatrais; apresentações de dança; declamação de poesia; contação de histórias; manipulação de bonecos; comentário sobre espetáculos de teatro e dança; shows de humor; histórias de vida de artistas circenses; depoimentos de artistas de teatro de rua; saraus; manifestações da cultura do teatro e dança popular tradicional; memórias das comunidades de Salvador e do Estado da Bahia; palestras sobre temas relacionados às artes cênicas da Bahia e do mundo; aulas de oratória e consultoria para profissionais de setores diversos, com utilização de elementos de teatro e dança; entre outras atividades culturais e artísticas que venham a serem propostas. O festival deve ser organizado via chamada pública online, de forma simples, direta e desburocratizada, com remuneração aos artistas participantes, referente a cada apresentação.
As apresentações podem contar de conteúdo digital anteriormente produzido – gravação de espetáculos, documentários, etc. – bem como de conteúdo inédito, produzido especialmente para o festival. A programação deve ser divulgada todos os dias para a população em geral, reforçando a motivação para seguir a ordem médica/sanitária de permanecer em casa. O Governo do Estado e a Prefeitura de Salvador poderão, além de aportar recursos públicos diretamente dos orçamentos já previstos para programação cultural, articular apoio de empresas públicas e privadas para assinar/patrocinar o festival online permanente, inclusive dentro dos mecanismos de renúncia fiscal já assegurados pela lei estadual de incentivo à cultura. A FIEB e a CDL Salvador são chamadas desde já a contribuir com essa ação, com a contrapartida de visibilidade às marcas das empresas participantes. Farmácias, aplicativos de entrega e empresas provedoras de Internet são outros parceiros/patrocinadores a serem buscados para apoio ao projeto. O festival deverá ter duração de até 2 meses após a liberação das autoridades municipais e estaduais, para que a população volte a sair às ruas e tenham permissão para ocuparem espaços considerados de aglomeração de pessoas (teatros, estádios, praças, etc.).
II – ACÕES IMEDIATAS DESTINADAS ÀS PRODUÇÕES ARTÍSTICAS QUE TIVERAM TEMPORADAS INTERROMPIDAS, CANCELADAS E GRUPOS E COLETIVOS ARTÍSTICOS QUE POSSUEM SEDES.
II.a – ações destinadas a aliviar o impacto financeiro negativo das produções locais de teatro, música e de dança, que tiveram as suas temporadas interrompidas.
Com produções em andamento, desde o início do ano – reserva/contrato de pautas, gastos com divulgação, comprometimento/contrato com técnicos e artistas, além dos gastos naturais que são comuns às produtoras responsáveis pela execução dos projetos artísticos – adaptações/reparos de figurino e cenário; locação de equipamento de luz e som, etc., propomos:
COMPRA DAS APRESENTAÇÕES POSTERIORES AO CANCELAMENTO DAS TEMPORADAS (com valores e apresentações a serem discutidos; pagamento imediato e cota de ingressos para funcionários públicos e população de baixo poder aquisitivo).
II.b – ações destinadas a aliviar o impacto financeiro negativo das produções locais de teatro e dança, por estrear e que tiveram as suas temporadas canceladas, até o dia 21 de junho de 2020.
Ainda que as produções artísticas não estejam/estarão, de fato, em cartaz, nas próximas semanas, a projeção do impedimento que atinge a produção cultural da Bahia – frente às perspectivas do tempo da pandemia que nos atinge - deve se estender por um período longo e imprevisível. Produções que tinham previsão de início de temporadas entre março e junho, também sofrerão as intempéries que acometeram os espetáculos que tiveram suas temporadas interrompidas. Nesse sentido, propomos para as produções que comprovem reserva de pautas nos teatros e espaços culturais da Bahia:
COMPRA DAS APRESENTAÇÕES PREVISTAS E QUE TIVERAM QUE SER CANCELADAS (com valores e apresentações a serem discutidos; pagamento imediato e cota de ingressos para funcionários públicos e população de baixo poder aquisitivo).
II.c – ações destinadas a grupos e coletivos de artes cênicas que possuem sede.
Diferentemente dos grupos e coletivos artísticos que não dispõem de espaço físico, aqueles que se reúnem e trabalham em sedes fixas, demandam, ainda, de aporte financeiro para pagamento de locação de espaço, condomínio, IPTU, contas de água e luz, eventuais funcionários e gastos cotidianos com limpeza e manutenção dos espaços. A inexistência de receitas que possibilitem a esses grupos honrar compromissos, nesse momento, acarretará numa sucessão de quebras de contratos, multas recisórias e interrupção de serviços essenciais para manutenção e segurança dos equipamentos dos referidos grupos. Assim, propomos:
- ISENÇÃO DE PAGAMENTO DE TAXAS E CONTAS MUNICIPAIS, ATÉ 31/12/2020.
SEDES, ATÉ 31/12/2020 (valores a serem discutidos).
III – DIVULGAÇÃO DO RESULTADO DOS EDITAIS SETORIAIS E DEMAIS EDITAIS DO GOVERNO DO ESTADO DA BAHIA E DO MUNICIÍPIO DE SALVADOR, DIRECIONADOS ÀS ARTES CÊNICAS, COM ANTECIPAÇÃO DAS PRIMEIRAS PARCELAS E PERMISSÃO DE UTILIZAÇÃO IMEDIATA DE 50% DOS VALORES DESTINADOS A CACHÊS DE ARTISTAS, TÉCNICOS E DEMAIS PROFISSIONAIS ENVOLVIDOS NOS PROJETOS.
III.a – Aos proponentes contemplados, será dada a opção de assumirem o compromisso de realizar atividades e prestar serviços em contrapartida desde já, de forma online, ou presencialmente, assim que superada a atual crise.
IV – PAGAMENTO IMEDIATO DE TODOS OS COMPROMISSOS FINANCEIROS EM ATRASO POR PARTE DAS SECRETARIAS DA CULTURA DO MUNICÍPIO DE SALVADOR E DO ESTADO DA BAHIA COM PROFISSIONAIS DAS ARTES CÊNICAS: EDITAIS, CACHÊS, CONTRATOS DE SERVIÇO ETC. INCLUINDO OS EDITAIS MAIS RECENTES, QUE JÁ TÊM RESULTADO PUBLICADO, MAS AINDA NÃO TIVERAM PROPONENTES CONVOCADOS.
V – SUSPENSÃO DOS PRAZOS PARA EXECUÇÃO DE PROJETOS, CONVÊNIOS, PRESTAÇÃO DE CONTAS, ETC, PELAS SECRETARIAS DE CULTURA, DE MODO A NÃO GERAR PENALIDADES ADMINISTRATIVAS AOS PROPONENTES DE PROJETOS DAS ARTES CÊNICAS DA BAHIA.
VI – ATENÇÃO IMEDIATA DAS SECRETARIAS DE ASSISTÊNCIA SOCIAL DO ESTADO E DO MUNICÍPIO PARA ATENDIMENTO AOS TRABALHADORES DAS
ARTES CÊNICAS BAIANAS, DURANTE A CRISE, COM ESPECIAL ATENÇÃO ÀQUELES EM CONDIÇÕES DE MAIOR VULNERABILIDADE SOCIAL, COMO, MAS NÃO SOMENTE, ARTISTAS DE RUA, ARTISTAS VETERANOS DA "MELHOR IDADE", ESTÁTUAS VIVAS, FAMÍLIAS CIRCENSES ETC.
VII – DISPONIBILIZAÇÃO DE EMPRÉSTIMOS FACILITADOS, COM MENOR BUROCRACIA, MENOS EXIGÊNCIAS E COM TAXAS DE JUROS REDUZIDAS, PELO BANCO DO NORDESTE E PELOS BANCOS QUE POSSUEM AS CONTAS DO GOVERNO DO ESTADO E DA PREFEITURA DE SALVADOR, COMO BANCO DO BRASIL E BRADESCO, MEDIANTE CONTATO DIRETO FEITO,
RESPECTIVAMENTE, PELAS SECRETARIAS DA FAZENDA E DE FINANÇAS.
VIII – INCLUSÃO DOS TRABALHADORES DAS ARTES CÊNICAS NOS PROGRAMAS DE SEGURANÇA ALIMENTAR DA PREFEITURA DE SALVADOR E DO GOVERNO DO ESTADO, PODENDO ESTE PÚBLICO VIR A SER ATENDIDO DE FORMA INTEGRADA À DISTRIBUIÇÃO DE KITS JÁ ANUNCIADA PELO MUNICÍPIO PARA OS ESTUDANTES DAS ESCOLAS PÚBLICAS DA CAPITAL.
Agradecendo pela atenção, solicitamos desde já uma audiência, presencial ou online, com os responsáveis por cada instância/entidade/instituição listada neste documento, para debate das providências a serem tomadas com extrema urgência. Os integrantes do Grupo Plano de Crise – Ações pelas Artes Cênicas da Bahia definirão representantes para dar sequência a esses contatos e atuar no auxílio à coordenação das ações.
01 – Marcelo Praddo (ator/diretor) / DRT: 697
02 – Frank Menezes (ator) / DRT: 876
03 – Lelo Filho (ator/diretor) / DRT 863
04 – Marcelo Flores (ator/diretor) / DRT 1567
05 – Selma Santos (produtora/atriz) / DRT 1563
06 – Ana Paula Prado (produtora)
07 – João Guisande (ator/diretor) / DRT 9926
08 – Gil Vicente Tavares (diretor) / DRT 2355
09 – Luciana Comin (atriz/arte educadora) / DRT
10 – Marconi Araponga (diretor/ arte educador) / DRT
11 – Fafá Menezes (atriz) / DRT 794
12 – Virgínia Da rin (produtora) / DRT 2398
13 – Eliana Pedroso (produtora) / DRT
14 – Euro Pires (cenógrafo/figurinista) / DRT 1444
15 – Luciano Bahia (diretor musical) / DRT
16 – Mariana Moreno (atriz) / DRT 33088-RJ
17 – Duda Woida (ator) / DRT 33289-RJ
18 – Djalma Thürler (diretor) / DRT 96912-RJ
19 – Cristiane Mendonça (atriz) / DRT 1083
20 – Luisa Proserpio (atriz) / DRT 3102
21 – Evelin Buchegger (atriz) / DRT 1514
22 – Fernanda Beltrão (atriz/produtora) / DRT 10108
23 – Jarbas Oliver (ator) / DRT 2380
24 – Fernanda Paquelet (atriz/diretora/produtora) / DRT 907
25 – João Perene (dançarino/diretor) / DRT
26 – Bárbara Barbará (dançarina/diretora de movimento) / DRT 46187
27 – Eliete Correia (produtora) / DRT
28 – Edvana Carvalho (atriz) / DRT 1078
29 – Lúcio Tranchesi (ator) / DRT 839
30 – Denise Correia (atriz) / DRT 3472
31 – Marcos Lopes (ator) / DRT
32 – Elinaldo Nascimento (ator) /DRT 9960
33 – Roberto Mezzottino (ator/cenotécnico) / DRT
34 – Mariana Passos (operadora de luz) / DRT
35 – Ila Vitta (atriz/dançarina) / DRT1366
36 – Eduardo Albuquerque (ator) / DRT 1634
37 – Fernanda Tourinho (produtora) / DRT
38 – Dina Tourinho (dançarina) / DRT
39 – Jackson Costa (ator/diretor) / DRT 824
40 – Alethea Novaes (atriz) / DRT 1400
41 – Neyde Moura (atriz) / DRT 1493
42 – Harildo Déda (ator/diretor) / DRT 667
43 – Márcia Andrade (atriz) /DRT 943
44 – Gil Teixeira (ator) / DRT
45 – Viviane Laert (atriz) / DRT 2001
46 – Zeca de Abreu (atriz/diretora) / DRT 1051
47 – Socorro de Maria (atriz) / DRT 895
48 – Otávio José Correia Neto (diretor) / DRT
49 – Celso Júnior (ator/diretor) / DRT 1006
50 – Diogo Lopes Filho (ator) / DRT 930
51 – Elisa Mendes (diretora) / DRT 908
52 – Carlos Betão (ator) / DRT 796
53 – Leonel Henckes (ator) / DRT 8783-RS
54 – Aldri Anunciação (ator/dramaturgo) / DRT 1343
55 – Verusya Santos Correia (produtora/coreógrafa) / DRT 2867
56 – Marcos Lobo (ator/diretor) / DRT10788
57 – Luiz Marfuz (diretor) / DRT 45365
58 – Clóvis Oliveiras (ator) /DRT 945
59 – George Vladimir (ator/diretor) / DRT 1561
60 – Roberto Laplagne (ator/diretor/figurinista) / DRT 1761
61 – Rafael Medrado Ator) / DRT
62 – Analu Tavares (atriz) / DRT 2523
63 – Hamilton Lima (ator) / DRT 070
64 – João Figuer (ator/diretor) / DRT 964
65 – Larissa Lacerda (atriz/cantora/iluminadora) / DRT
66 – Aícha Marques (atriz) / DRT 1568
67 – Alan Miranda (ator) / DRT 2556
68 – Marcelo Augusto (ator) / DRT 778
69 – Antônio Soares (ator) / DRT 1467
70 – Felipe Lima Teixeira (ator) / DRT 10348
71 – Vadinha Moura (atriz) / DRT 1178
72 – Alice Gramacho (atriz) / DRT
73 – Andrea Elia (atriz/diretora) / DRT 833
74 – Ângelo Flávio (ator/diretor) / DRT 2434
75 – Widoto Áquila (ator) / DRT
76 – Maurício Martins (técnico/diretor de produção) / DRT 1865
77 – Caco Monteiro (ator) / DRT 7832
78 – Cristiane Pinho (atriz) / DRT 2027
79 – Cristina Leifer (atriz/diretora) / DRT 1338
80 – Daniel Becker (ator) / DRT 1192
81 – Davi Marcelino (técnico de iluminação) / DRT 076
82 – Fernanda Mascarenhas (iluminadora) / DRT
83 – Genário Neto (ator) / DRT
84 – Guilherme Hunder (diretor) / DRT
85 – Isadora Werneck (atriz) / DRT
86 – Israel Barreto (ator) / DRT 3641
87 – Joana Schinitman (atriz) / DRT
88 – Leandro Villa (ator) / DRT 3906
89 – Lika Ferraro (atriz) / DRT 1425
90 – Luciana Souza (atriz) / DRT
91 – Luciano Reis (iluminador) / DRT 1605
92 – Luis Pepeu (ator) / DRT 854
93 – Rui Manthur (ator) / DRT 1961
94 – Mariana Freire (atriz) / DRT 3314
95 – Miguel Carvalho (figurinista) / DRT
96 – Ricardo Fagundes (ator) / DRT 2108
97 – Sibele Américo (produtora) / DRT
98 – Teresa Costalima (diretora) / DRT
99 – Valéria Fonseca (atriz) / DRT
100 – Victor Alves (ator/diretor) / DRT 4302
101 – Vitório Emanoel (ator) / DRT
102 – Sérgio Telles (ator) / DRT 2073
103 – Augusto Nascimento (ator) / DRT 3982
104 – Laura Sarpa (atriz) / DRT 4036
105 – Nelito Reis (ator) / DRT2349
106 – Karka Ralin (atriz) / DRT 1239
107- Igor Epifânio (ator) / DRT165
108 – Marília Castro (produtora) / DRT 3397
109 – Alexandre Moreira (ator) / DRT 3394
110 – Ângelo Rafael Fonseca (diretor musical) / DRT
111 – Roberto Montenegro (diretor de movimento) / DRT
112 – Ellen Mello (produtora) / DRT
113 – Ciro Sales (ator) / DRT3703
114 – Marcos Dioli (ator) / DRT 2106
115 – Josevan da Silva Pereira (ator) / DRT 10370
116 – Rangel dos Santos Souza (técnico em espetáculo de diversão) / DRT 490
117 – Daniel Calibam (ator) / DRT 3640
118 – Ruhan Alves Álvares (ator/técnico de iluminação) / DRT 3632
119 – Fernando Lopes (ator/mágico) / DRT 2082
120 – Ismael Marques (ator) / DRT 3320
121 – Fernando Marinho (ator/produtor/Presidente do Sated-Ba) / DRT 877
APOIAM, TAMBÉM, ESTE MOVIMENTO
01 – Cláudio Marques (cineasta)
02 – Eugênio Afonso (jornalista)
03 – Patricia Valin (professora)
04 – Belmiro Neto (designer gráfico)
05 – Patrícia Simplício (designer gráfica)
06 – Andréia Pradho (cantora)
07 – Carlos Eduardo Santos (músico)
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