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DORIA DÁ AVAL A REPRESSÃO A MANIFESTANTES | Após vídeo da PM chutando manifestantes no chão, Doria diz que polícia agiu corretamente

Mesmo após a divulgação de um vídeo onde policiais aparecem espancando manifestantes sentados e deitados, o governador tucano João Doria afirmou que a polícia agiu corretamente ao reprimir o protesto antifascista e antirracista desse domingo, 7, ocorrido no Largo da Batata.

segunda-feira 8 de junho de 2020 | Edição do dia

Após os protestos antifascistas e antirracistas ocorridos no último domingo (7), o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), afirmou que a Polícia Militar agiu "de forma correta" ao reprimir com brutalidade os manifestantes que saíram do ato Largo da Batata, na zona oeste da capital paulista, de forma pacífica.

Em entrevista coletiva no Palácio dos Bandeirantes Doria disse que "novas medidas serão adotadas pela Polícia Militar para que, em próximas e futuras manifestações, fiquem claramente separados vândalos de manifestantes. Os manifestantes merecem respeito nas suas posições, sejam pró ou contra o governo Bolsonaro”.

A ação de brutalidade da PM que contou com balas de borracha e bombas de “efeito moral” foi vista nas ruas de Pinheiros e geraram reações da população, com panelaços e gritos de “fascistas” e “covardes” dos moradores do bairro de classe média, demonstrando que cada vez mais pessoas rechaçam essa polícia racista e assassina.

Doria, que aparece como oposição a Bolsonaro em meio à crise do coronavírus, já explicitou que seu interesse não é combater a crise sanitária no estado, mas sim garantir os lucros, abrindo os comércios mesmo com o número crescente de casos de Covid-19, demostrando que não se importa de fato com as vidas dos trabalhadores, como dizia no começo do isolamento social. Mais uma vez o governador expõe sua política nojenta ao parabenizar sua polícia assassina por seguir reprimindo a população, e que, antes mesmo dos atos começarem, já preparava seu arsenal de repressão com 4 mil policiais, as mesmas tropas que reprimiram os professores que lutavam contra a reforma da previdência em São Paulo.




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