Depois de protestos de torcedores, principalmente na Inglaterra, e de declarações de repúdio por parte de jogadores e personalidades do futebol, nove clubes se retiraram do projeto da Superliga Europeia na noite desta terça (20/04). Com isto, a organização do torneio anunciou a sua suspensão.
quarta-feira 21 de abril de 2021 | Edição do dia
(Torcedores do Chelsea protestando contra a Superliga. (Foto: Reprodução Twitter @brfootball)
Em Londres, cerca de 1,5 mil torcedores do Chelsea protestaram contra a Superliga em frente ao estádio do clube, o tradicional Stamford Bridge, antes da partida contra o Brighton, pelo Campeonato Inglês. Isto se somou aos cartazes e faixas de protesto levadas aos estádios dos outros clubes ingleses envolvidos no projeto.
Após isto, os seis clubes da ingleses, Chelsea, Manchester United, Liverpool, Manchester City, Arsenal e Tottenham anunciaram que iriam se retirar da Superliga. Pouco depois, Milan e Inter de Milão, da Itália, e o Atlético de Madrid, da Espanha, tomaram a mesma decisão, o que levou a suspensão do novo torneio. O presidente do Manchester United, Ed Woodward, renunciou ao cargo e o Arsenal soltou uma nota oficial pedindo desculpas.
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A Superliga Europeia era um projeto de alguns dos clubes mais ricos da Europa, que dizem que o atual modelo da Liga dos Campeões "não funciona", e que buscava uma redivisão do dinheiro que lhes fosse mais favorável. Muitos dos clubes envolvidos, como o Chelsea ou o Tottenham, foram comprados por bilionários ou fundos de investimento. Outros, como a Juventus, possuem ações a venda nas bolsas de valores. É um futebol voltado completamente para o lucro, que não dá importância para torcedores e apaixonados que realmente movem o mundo do futebol.
