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SISTEMA BRUTAL | Após fazer 159 horas extras no mês, mulher morre

Ela trabalhava em uma rede de TV no Japão, num dos centros do capitalismo os numeros de suicídios relacionados a trabalho chega ao assustador numero de 2600 mortes só em março de 2016.

sexta-feira 6 de outubro de 2017 | Edição do dia

Miwa Sado, repórter de politica da emissora NHK, maior emissora publica no Japão faleceu após trabalhar 159 horas extras em um mês. A jovem de 31 anos teve insuficiência cardíaca, ocasionado pelo excesso de trabalho.

No mês de sua morte ela teria tirado apenas duas ferias, trabalhando para cobrir as eleições da assembleia metropolitana de Tóquio e da câmara nacional do Japão.

Segundo um funcionário do departamento de noticias da NHK, Masahiko Yamauchi, demorou três anos para que a empresa divulgasse a morte de Miwa. Yamauchi diz que a morte da jovem e um problema um "problema para a organização como um todo, incluindo o sistema trabalhista e como as eleições são cobertas."

22,7% das empresas no Japão assumiram que funcionários fazem mais de 80 horas extras por mês.

O falecimento de Miwa reabre uma discussão importantíssima sobre a vida de trabalhadores não só no Japão, mas no mundo inteiro e só no Japão mais de 2.000 Japoneses se mataram por problemas relacionados ao trabalho em Março de 2016, segundo um relatório divulgado pelo governo.




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