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CAMPINAS | Após escolas abertas por semanas contra alertas de professores, saúde de Campinas colapsa

"Estamos enxugando gelo", diz o próprio Secretário da Saúde, Lair Zambon, após semanas de escolas abertas, morte de estudante e contaminação de professores por responsabilidade também de sua prefeitura. A cidade já está na fila de espera por leitos para outras doenças.

quarta-feira 3 de março de 2021 | Edição do dia

A ocupação das UTIs em Campinas é de 100%. "Todos os indicadores indicam o caos", também afirma, mostrando não só as consequências do negacionismo grotesco de Bolsonaro, mas também aonde leva a lógica do regime golpista de priorizar as reformas e ataques, com prefeitos como Dário e governadores como Doria enquanto seus representantes.

São os mesmos que ignoraram por semanas todos os alertas de professores, que chegaram a fazer greve, e casos escandalosos, como o da estudante de 13 anos que estava indo presencialmente à escola e morreu em decorrência da COVID-19. O golpista Doria ainda assim segue sustentando que as escolas são serviços essenciais.

Só os trabalhadores podem dar uma resposta à profunda crise sanitária. É preciso imediatamente reconverter as fábricas da cidade para que produzam respiradores, sob controle dos trabalhadores que vieram se expondo todos os dias em nome dos lucros capitalistas. Além disso, precisamos defender a centralização das filas de leitos de UTI, contra os interesses da rede privada, geridos pelo SUS nas mãos dos trabalhadores da linha de frente. Também é preciso ter mais contratação na saúde, de acordo com a demanda.

Para que de fato haja isolamento social, em uma cidade em que há mais de 100 mil desempregados, é necessário arrancar licenças remuneradas, proibição das demissões, como no caso dos professores das redes privadas de Campinas, e auxílio emergencial, sem chantagem com as reformas. Pela quebra de patentes e liberdade de pesquisas, lutamos por vacinas para todos.




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