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UERJ | Após denúncias, se recua nas ordens para que os terceirizados da UERJ não utilizassem os elevadores

Na última quinta-feira, dia 08 de Agosto, denunciamos aqui no Portal Esquerda Diário a situação gravissíma de relatos e denúncias feitas por trabalhadores terceirizados da limpeza da UERJ, a Universidade do Estado do Rio de Janeiro, sobre uma ordem de que não poderiam utilizar os novos elevadores da Universidade, uniformizados ou não, sem nenhuma explicação do porquê desta ordem.

Faísca Revolucionária@faiscarevolucionaria

segunda-feira 12 de agosto de 2019 | Edição do dia

Conversamos com terceirizados de diversos andares e todos relatavam a mesma ordem e expressavam seu descontentamento com ela. Após denúncias também da página “Invísiveis” no Facebook, (https://www.facebook.com/invisiveisluta/photos/a.1756490074656693/2130910980547932/?type=3&theater) houve um recuo em relação a está ordem. A Administração Central utilizou seu porta-voz no movimento estudantil que é o DCE, para dizer que o relato exposto pelos terceirizados era falso e que “desconhecia” de onde partiu a ordem.

Toda está situação constrangedora de assédio moral a que foram submetidos os terceirizados da UERJ é uma clara demonstração de racismo mais descarado a que podemos ver na universidade. Uma universidade que reivindica o legado de ser pioneira em cotas mas carrega em sua gene a estrutura da sociedade de classes em vivemos, onde os trabalhadores terceirizados são considerados de segundo escalão, não dignos dos mesmos direitos dos outros trabalhadores da universidade.

Isso é uma amosta também de como é cruel o trabalho terceirizado, que impõe para uma gama imensa de trabalhadores que eles não terão os mesmos direitos que os trabalhadores efetivos do local, ganhando menos e trabalhando mais, muitas vezes realizando as mesmas funções. Com o cenário posto da aprovação da terceirização irrestrita, aprovada no fim do ano passado no governo Temer, se acentuarão ainda mais situações como essas, aumentando ainda mais o hiato entre trabalhadores efetivos e terceirizados.

Por isso nós da Juventude Faísca defendemos a incorporação destes trabalhadores terceirizados aos quadros da universidade sem a necessidade de concurso, pois já demonstram no seu dia a dia a capacidade plena de realização das suas tarefas!




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