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CATALUNHA | Após da jornada histórica na Catalunha, desenvolver a mobilização para enfrentar a ofensiva do regime

Depois da declaração de independência, Mariano Rajoy anunciou as medidas do golpe institucional contra a jovem república catalã, que foi proclamada essa sexta. É necessário desenvolver a mobilização e a auto-organização dos trabalhadores para enfrentar a ofensiva do regime.

sábado 28 de outubro de 2017 | Edição do dia

Direto da Barcelona, Salvador Lou da Corrente Revolucionaria de Trabalhadores faz uma analise ao fim da jornada histórica que vive a Catalunha.

“Quando soa as 21:30 ainda são milhares de pessoas que seguem vindo a praça de Saint Jaume participar do ato de festa pela proclamação da Republica Catalã que foi realizada essa tarde”.

Há pouco mais de algumas horas atrás o presidente do governo Espanhol, Mariano Rajoy, saiu na imprensa para anunciar as medidas que discutiu no conselho de ministros para começar a aplicar o artigo 155 que votou nessa sexta-feira o senado espanhol. As medidas anunciadas incluem a destituição do presidente catalão, o vice presidente e os conselheiros , a dissolução do Parlamento e a convocatória de novas eleições para o dia 21 de dezembro.

O golpe institucional foi dado contra a jovem república catalã, que acabou de ser proclamada nessa sexta. Todo um golpe contra o movimento democrático catação e as aspirações de um povo que se expressaram massivamente no referendo do dia 01 de outubro.

Se trata de um golpe que deverá ser enfrentado nas próximas semanadas, defensivamente, nas ruas. O governo catalão no tem um plano para defender a República e vem de dias de vacilação. Por tanto, terá que ser com mobilização e auto organização popular, com a classe trabalhadora a frente, que se poderá enfrentar o golpe e defender a república catalã.

Também é necessário fazer uma exigência a esquerda de todo o Estado Espanhol, forças como Podemos e Izquierda Única, que seguem olhando para o outro lado, sem reconhecer o resultado do referendo, seguem sem dar seu apoio a república catalã, agora ameaçada pelo golpe institucional.

É necessário que estas organizações chamem mobilizações em todo o Estado Espanhol contra o golpe, contra o regime de 78 e contra a coroa. Impondo um processo constituinte também no Estado Espanhol, como o que estamos impulsionando na Catalunha para debater que tipo de Republica queremos: uma república dos trabalhadores ou uma para os capitalistas como a que quer Puigdemont.

Queremos uma republica onde se possa resolver as grandes aspirações sociais, e as grandes demandas que estão por baixo e que explicam o profundo desse processo democrático que vivemos.




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