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REPRESSÃO DE DORIA | Após brutal repressão na cracolândia Doria diz “Vamos seguir na mesma linha, não tem recuo”

A brutal ação repressiva de Doria na Cracolândia levou a que fosse repudiado de forma praticamente unânime, desde promotores do Ministério Público até sua própria secretaria de direitos humanos, que pediu demissão após a ação. Contudo, Doria reafirma seu autoritarismo e diz que irá seguir sua linha de repressão total a usuários de crack por meio da polícia.

segunda-feira 5 de junho de 2017 | Edição do dia

Por mais que São Paulo esteja de certa forma habituada à ação truculenta dos governos tucanos contra moradores de rua e usuários de crack na região da Cracolândia, o prefeito-empresário João Doria resolveu "inovar" e bater todos os recordes da barbárie policial no centro. Para isso, tomou atitudes como derrubar uma casa com pessoas dentro e tentar internar usuários de drogas à força, medida que foi derrubada pelo TJ.

As críticas vieram de todos os lados contra a barbárie policial capitaneada por Doria na Cracolândia. Mas o prefeito insistiu em dizer que seguirá na mesma linha, e afirmou em coletiva de imprensa, quando questionado sobre o repúdio às ações que poderiam ter levado a uma oscilação de 2% para baixo na sua aprovação, caindo de 43% para 41% (o número está dentro da margem de erro da pesquisa):

"Não houve oscilação nenhuma. Ao contrário, houve aprovação. A pesquisa Datafolha especificamente sobre esse tema (Cracolândia) deu uma aprovação de 80% às ações da Prefeitura e o Governo do Estado de São Paulo. Vamos seguir dentro desta mesma linha. Não tem recuo"

Doria, como sempre, mostra que será o prefeito da repressão, da privatização e do higienismo. Seguimos em luta contra sua gestão em defesa dos capitalistas.




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