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DEMISSÕES | Anhembi Morumbi demite cerca de 100 professores em São Paulo

A Anhembi Morumbi segue aproveitando-se da reforma trabalhista. Ocorreram nesta semana a demissão de cerca de 100 professores. Em nota divulgada pelo Sindicato dos Professores de São Paulo (SINPRO-SP), é divulgada a previsão de que o grupo empresarial demita neste final de semestre mais de 200 professores.

sexta-feira 21 de junho de 2019 | Edição do dia

A Anhembi Morumbi segue aproveitando-se da reforma trabalhista. Ocorreram nesta semana a demissão de cerca de 100 professores. Em nota divulgada pelo Sindicato dos Professores de São Paulo (SINPRO-SP), é colocada a previsão de que o grupo empresarial demita neste final de semestre mais de 200 professores.

Desde aprovada a reforma trabalhista pelo governo golpista de Michel Temer, em 2017, a Anhembi Morumbi vem fazendo demissões em massa em todo final de semestre. Este tubarão do ensino privado pertence à rede norte-americana Laureate, também dona da FMU.

As grandes empresas da educação privada, além de beneficiarem-se com o congelamento de gastos na educação e os cortes do governo na educação pública, também buscam sucatear suas escolas, aproveitando-se da reforma trabalhista para aumentar o lucro dos acionistas.

Os professores da instituição denunciam que essas demissões fazem parte de uma política de redução salarial, contratando novos docentes por salários menores. Nos últimos anos, empresas de ensino privado vêm demitindo professores em massa, tirando vantagem da reforma trabalhista.

Ato de estudantes na porta da unidade Bresser da Anhembi-Morumbi, 19/06, em defesa dos professores demitidos e pela qualidade da educação.

Veja a nota do SINPRO-SP abaixo.

SINPROSP CONVOCA ASSEMBLEIA DOS PROFESSORES DO GRUPO LAUREATE

Mais uma vez, a rede Laureate dá mostras da política predatória adotada no Brasil desde que o grupo norte-americano passou a atuar no país, comprando instituições de ensino tradicionais como a Anhembi-Morumbi, FMU, Fiam-Faam, entre outras.

Neste final de semestre, o grupo deve demitir mais de 200 professores em São Paulo, como parte de uma reestruturação que maximiza os lucros e sucateia a qualidade de ensino.

As demissões em massa têm ocorrido todo final de semestre desde 2017. Assim como nos anos anteriores, muitos das professoras e professores que estão sendo demitidos são altamente qualificados e contam com longos anos de serviços prestados.

Os cortes fazem parte de uma política de redução dos salários, pela contratação de novos docentes por valores mais baixos. Foi uma ação adotada gradualmente ao longo de dois anos, tempo suficiente para garantir o recredenciamento dos cursos pelo MEC. A empresa usa a qualificação desses professores para credenciar os cursos e, atingido o objetivo, descarta-os.

Diante da grave situação, o SinproSP chama todas as professoras e os professores para uma assembleia geral na próxima quarta-feira, dia 26 de junho, às 17h, no Sindicato (Rua Borges Lagoa, 170).
Também como reação às demissões, os alunos da Anhembi Morumbi promoverão um ato na Unidade Bresser, no dia 19/06, às 18h.




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