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FUFUQUINHA | André Fufuca, da tropa de Cunha, assumirá presidência da Câmara durante votação da reforma política

segunda-feira 28 de agosto de 2017 | Edição do dia

Durante a viagem de Temer à china com o objetivo de vender a Eletrobras e inúmeros outros patrimônios nacionais para o capital imperialista, Rodrigo Maia assumirá a presidência e André Fufuca assumirá a presidência da casa. O deputado foi tachado de inexperiência por diferentes partidos que disputam entre si o botim do bilionário fundo público de campanha mas que fizeram um acordo para excluir a esquerda através da cláusula de barreira.

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A única vez que presidiu foi em momentos de recesso, mas dando uma olhada no histórico da para entender porque foi escolhido. Na foto, André "Fufuca" (PP - MA) e Cunha assistem partida de futebol juntos. O que Fufuca, que é do Maranhão, veio fazer no Rio, segue sendo um mistério. Mas tamanha era a proximidade que, segundo o deputado Júlio Delgado do PSB, "Fufuca" chamava Cunha de "Papi".

FOTO: Divulgação/Twitter

"Fufuca" tem relações orgânicas com o "centrão", sendo do PP, e ainda mais da tropa de Cunha. Em uma situação que não dá para prever como será a votação da reforma política, em que os partidos estão divididos entre fundo público, distrital, distrital misto, chegando ao ponto de alguns defenderem financiamento privado, Fufuca promete que vai encaminhar todas as votações.

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O que esperar daí? Um grande acordo para punir a esquerda e os trabalhadores com uma mordaça da cláusula de barreira que vai exigir 9 deputados em nove estados, como mínimo para ter direitos de partido.

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O resultado das negociatas, em que figuras cada vez mais obscuras da política nacional, vindas do "centrão", alçando cadeiras no governo, só pode servir para reforçar a política do coronelismo, do voto comprado e de cabresto, das regras contra a esquerda e contra a que trabalhadores possam se candidatar, para que estes corruptos que cada vez mais são rejeitados pelos brasileiros possam manter o controle, como caciques da máquina partidária.

A saída é lutar contra a reforma política, retomar o caminho da greve geral contra as reformas e as privatizações que querem nos enfiar goela abaixo para garantir o lucro capitalistas. Que os capitalistas e seus políticos corruptos paguem pela crise!

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