Fábio NunesVale do Paraíba
quinta-feira 20 de outubro de 2016 | Edição do dia
Se eu fosse um destes poetas mágicos transformava poema em pombo e mandava ele cagar na cabeça oca do guarda
Consoante ia ser de chumbo
Escrevia cobra e pronto, tava lá o corpo estendido no chão
Roxo de raiva
Um ponto e já era
Vírgula virava foice rapidinho
Mas, sigo não sendo necessário
Tanto esmeril torno prensa taquicardia e o poema não consegue limpar nem a própria bunda
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