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DENÚNCIA | Além de dar calote, Sartori persegue professores que apoiaram ocupações

Como se não bastasse a humilhação de receber salários e o 13º parcelados, os professores do RS ainda sofrem perseguição política do governo Sartori.

quinta-feira 29 de dezembro de 2016 | Edição do dia

Reproduzimos abaixo um relato sobre a situação dos educadores que enfrentaram o governo Sartori junto aos estudantes em 2016. Disponibilizamos o Esquerda Diário para publicação de denúncias dos professores e de outros trabalhadores que sofrem com os ataques do governo.

"Em meio à um dos piores finais de ano para os servidores do RS, que tiveram desde o início do governo Sartori seus salários parcelados, congelados, sem qualquer tipo de aumento salarial, parcelamento do décimo terceiro e demissões de centenas de servidores com a aprovação da extinção das fundações, o governo Sartori não dá trégua no final do ano. Via coordenadorias de educação, em conluio com algumas direções de escolas, estão perseguindo os professores que lutaram com os secundaristas nas ocupações e "convidando-os" a se "retirarem das escolas", colocados à disposição sem justificativa ou também criando mecanismo para que estes tenham sua carga horária diminuída, com isso, retirando assim o pouco que os professores possuem, sem contar também a cobranças exacerbadas da rotina escolar, caracterizando essa prática como uma evidente perseguição política aos professores de luta.

O governo e as direções de escola aproveitam a precarização dos contratos de emergência para assediar e coagir esses trabalhadores, que temem denunciar e perder seus empregos. O assédio moral já é prática recorrente contra os professores no RS, tanto via coordenadorias, tanto por parte das direções de escola e aprofundou-se muito mais durante as ocupações e pós as ocupações de escolas.
Muitos professores após a greve desse ano acabaram exonerando-se por causa das perseguições políticas e assédio moral.

Torna-se urgente que a Direção Central do Cpers e os núcleo com suas comissões de saúde do trabalhador, atuem para que se combata de forma efetiva a prática do assédio moral e perseguição política, tanto no chão da escola pelas direções, tanto por parte das coordenadoria de educação, fazendo denúncias no ministério público.

NENHUM PROFESSOR NA RUA!
LUTAR NÃO É CRIME!
CERCAR DE SOLIDARIEDADE OS PROFESSORES QUE LUTAM!"




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