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AJUSTES | Aécio Neves se une a Dilma Rousseff nos vetos aos direitos dos trabalhadores

terça-feira 22 de setembro de 2015 | 00:38

O presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves (MG), sinalizou nesta segunda-feira, 21, que o partido que preside não deve defender a derrubada dos vetos presidenciais na sessão do Congresso prevista para ocorrer na terça-feira à noite. O argumento é de que a derrubada dos vetos causariam impacto bilionário aos cofres da União, já que o que unifica a todos é a orientação de cortar direitos trabalhistas como os da aposentadoria, como parte de enxugar as contas.

Segundo ele, o partido não tem ainda uma orientação fechada, mas destacou que há uma preocupação com essas questões "que vão além deste governo". "Medidas que amanhã desequilibram ainda mais a situação fiscal do Brasil e criam maiores dificuldades ainda para a recuperação da economia, são vistas com muita cautela pelo PSDB", afirmou ele, em entrevista coletiva.

Em outras palavras, apesar do discurso oposicionista de direita de Aécio Neves, quando se trata de fortalecer a política de ajuste fiscal, partidos como o PSDB, PT e PMDB se unificam rapidamente.

Evidentemente o PSDB tem um discurso pronto quando o assunto é encontrar diferenças, mesmo todos defendendo os ajustes. Para Aécio, a situação chegou a esse impasse diante da incapacidade do governo de negociar com a base aliada grande parte das medidas aprovadas pelas duas Casas Legislativas, inclusive com voto do próprio PT.

Ou seja, mesmo em total acordo com o ajuste que retira direitos, Aécio ainda procura manter um tom oposicionista. Questionado sobre a estratégia do governo de tentar esvaziar a sessão para adiar a votação dos vetos, Aécio disse que isso cabe à base aliada. "Quando se termina uma eleição, um vence outro perde. O que vence governa e o que perde faz oposição", disse.




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