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TRABALHO PRECÁRIO | Ação global contra McDonald’s e seus salários miseráveis

Nessa quinta, 14 de abril, trabalhadores da cadeia de fast food McDonald’s se mobilizaram nos Estados Unidos, Paris e Cidade do México. Os manifestantes lutam por aumentos salariais e direitos de sindicalização.

sábado 16 de abril de 2016 | Edição do dia

Congregados afora dos restaurantes da rede norteamericana denunciaram que recebem salários miseráveis e nenhum tipo de direito sindical. Nos Estados Unidos, essas mobilizações são continuidade do movimento “Lute por $15”, que se estendeu pelo gigante de Nova York, Chicago, San Francisco e outras grandes cidades em 2012.

A mobilização dessa quinta se concentrou no McDonald’s porque, segundo os organizadores, a empresa marca as pautas de contratação laboral na indústria milionária de fast food.

A ação global é convocada pelo Sindicato Internacional de Empregados em Serviços, que foi fundado em 2012 depois de uma onda de greves em Nova York.

No México, a ação global teve eco e convocou dezenas de trabalhadores da capital, a entrada da franquia localizada nas importantes avenidas de Reforma e Insurgentes. E contou com a participação da Nova Central de Trabalhadores.

Segundo o último censo populacional, na Cidade do México vivem cerca de 3 milhões de jovens entre 12 e 29 anos. A maior parte tem entre 20 e 24 anos. Dos mesmos, uma grande porcentagem, 255 mil aproximadamente são rechaçados da educação média e superior todos os anos.

Isso os obriga a conseguir empregos ultra precarizados em fábricas, call center ou restaurantes estadunidenses de fast food, onde deixam sua primeira juventude na superexploração. Muitos outros se convertem em bucha de canhão do narcotráfico.

Os jovens do MTS (organização irmão do MRT no México) apoiam a pré-candidatura de Sergio Moissen e Sulem Estrada para a Constituinte da Cidade do México: "

Apoiamos entre outras coisas para que nossa voz seja escutada. Queremos que na Constituinte alguém diga o que ninguém vai dizer e defenda nossos direitos: que se proíba a terceirização e que todos os jovens tenhamos um salário digno, jornadas reduzidas para poder estudar e também por acesso radical à educação superior e média superior

".




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