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quarta-feira 13 de abril de 2016 | Edição do dia

O Dia Mundial em Memória às Vítimas de Acidentes de Trabalho, 28 de abril, foi escolhido em homenagem aos 78 trabalhadores que morreram no ano de 1969 após uma explosão na mina da cidade de Farmington, estado da Virgínia, nos Estados Unidos. A Organização Internacional do Trabalho (OIT) instituiu, em 2003, essa data como o Dia Mundial de Segurança e Saúde no Trabalho, por isso o mês é chamado de “abril verde”, cor escolhida por estar associada aos cursos relacionados à saúde.

O Brasil registra, em média, 700 mil acidentes de trabalho por ano desde 2010. Em 2014 - último dado disponível - foram 704,1 mil, sendo 2.783 mil óbitos e 251,5 mil afastamentos por mais de 15 dias. Os dados são do Ministério do Trabalho e Previdência Social (MTPS). O número em 2014 foi 3% inferior aos 725,6 mil acidentes em 2013, mas a ligeira queda praticamente desaparece no meio das crescentes demissões registradas no país.

Outra característica que se destaca na análise de dados sobre acidentes no Brasil é a predominância de homens jovens nas ocorrências. Do total de 704,1 mil acidentes e doenças do trabalho comunicados ao MTPS em 2014, 68% dos acidentados são homens (478,9 mil), a maior parte na faixa etária de 25 a 29 anos (80,5 mil). Mão-de-obra mais precária negros, terceirizados.

Contra a tragédia de acidentes de trabalho todos os dias nas fábricas, o Esquerda Diário tem denunciado cada acidente que tomamos conhecimento e participamos ativamente da campanha da ex-cipeira Andreia Pires, demitida por lutar na empresa JBS-Friboi, não a toa, uma das recordistas mundiais de acidentes. Seguiremos fazendo dessa ferramenta mais uma na luta por saúde e segurança no trabalho.




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