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VIOLÊNCIA NA USP | A voz das Mulheres sobre a violência do dia 7 de março na USP: Fernanda, trabalhadora da Prefeitura do Campus

Relato de Fernanda, trabalhadora da Prefeitura do Campus, sobre a violência policial sofrida em 7/3 durante manifestação pacífica na USP.

sexta-feira 31 de março de 2017 | Edição do dia

No dia 07/03, compareci à manifestação contrária a aprovação dos Parâmetros de Sustentabilidade, já que as metas e as medidas propostas para alcançá-las parecem incompatíveis com a realidade, além de tomarem um momento de crise econômica como regra de normalidade para o estabelecimento de parâmetros muito mais rígidos do que o necessário e que muito provavelmente comprometerão o bom andamento das atividades da Universidade. Cheguei por volta das 13h00 e fiquei até a chegada da chamada força tática (leia-se tropa de choque), quando percebi que a minha permanência no local se tornaria um grande risco para mim, pois que tenho mobilidade reduzida e a reação natural das pessoas diante do uso de bombas de gás é correr desordenadamente. No período em que estive lá, não testemunhei nenhuma agressão física a conselheiros, conforme noticiado pela reitoria. Pergunto: se não houve agressão aos conselheiros antes da chegada da polícia, por que haveria depois? A função da polícia não seria "protegê-los"? Os únicos agredidos fisicamente foram os manifestantes, com o uso de spray de pimenta, mesmo antes da chegada da chamada força tática.

Fernanda, trabalhadora da Prefeitura do Campus




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