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CAPITALISTAS | "A população brasileira vai ter que pagar essa conta" diz presidente da FIRJAN

terça-feira 16 de maio de 2017 | Edição do dia

"A população brasileira vai ter que pagar essa conta", esta foi a declaração do presidente da FIRJAN, Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro. Eduardo Eugenio Gouvêa Vieira declarou em uma frase aquilo que o governo golpista de Temer vem tentando esconder com milhões em propaganda publicitária mentirosa, sem contar a compra de apoios de parlamentares, prefeitos, e até Ratinho e Sílvio Santos.

Após reunião com Temer, Eduardo Vieira defendeu que as mudanças na reforma da previdência, que segundo ele teriam deixado a proposta menos dura, não deveriam acontecer mais. A FIRJAN, cabe destacar, foi a primeira das federações de indústrias do país à apoiar o golpe, antes mesmo da FIESP. Vieira ainda declarou que "não tem milagre nem marciano que pague esta conta".

O que o ex dono de parte do posto Ipiranga não diz, é que a crise foi criada em primeiro lugar pelos capitalistas. São cerca de 426 bilhões de reais que empresas devem ao INSS, e não pagam. Só a JBS por exemplo, deve 1,837 bilhões de reais, enquanto que o Bradesco deve 465 milhões.

A FIRJAN, por sua vez, é responsável por financiar os governos que beneficiam os capitalistas e atacam os trabalhadores e a população. No Rio de Janeiro por exemplo são linha de frente em defender as isenções fiscais bilionárias dadas por Cabral e Pezão, e seguem defendendo=ás até o presente momento. Cerca de 185 bilhões de imposto não arrecadado em 10 anos, para o bolso de empresas investigadas nos esquemas de corrupção do estado.

Quem merece pagar por esta crise são os capitalistas com seus lucros extraídos do trabalho super-explorado que querem aumentar com as reformas. Uma afronta que este burguês que nunca teve que trabalhar declare isto. Façamos sua classe pagar pela crise nos organizando em comitês nos locais de trabalho e estudo para impor às centrais sindicais um plano de luta efetivo por uma greve geral que derrube as reformas, Temer e os capitalistas.




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