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POLÍCIA FEDERAL | A pedido do juiz do TSE que julgará chapa Dilma-Temer, PF faz operação

terça-feira 27 de dezembro de 2016 | Edição do dia

A Polícia Federal realiza na manhã desta terça-feira, 27, uma operação para verificar a capacidade de empresas subcontratadas por gráficas que receberam valores da chapa Dilma Rousseff (PT) e Michel Temer (PMDB). A ação foi autorizada pelo ministro Herman Benjamin, relator do processo no Tribunal Superior Eleitoral que pode levar à cassação da chapa de Dilma e Temer. Estão na mira empresas que foram subcontratadas pela gráficas Red Seg Gráfica, Focal e Gráfica VTPB. Não há mandados de prisão.

O jornal O Estado de S. Paulo revelou na semana passada que a força-tarefa da Polícia Federal, Receita e Coaf (Conselho de Controle de Atividades Financeiras), criada por determinação do TSE para analisar as contas da campanha da chama Dilma Rousseff (PT) e Michel Temer (PMDB), encaminhou um laudo ao ministro Herman Benjamin.

Nas 80 páginas do documento, os peritos apontam indícios de "desvio de finalidade" dos recursos da chapa. O próprio Ministério Público Eleitoral também analisou o relatório e apontou a existência de indícios de "fortes traços de fraude e desvio de recursos" da campanha.

Uma das gráficas que prestaram serviços à chapa, a Focal, recebeu cerca de R$ 24 milhões de reais e já foi alvo da Lava Jato. Segunda maior fornecedora da campanha petista em 2014, a empresa pertence a Carlos Roberto Cortegoso. O empresário é investigado pela Polícia Federal e Ministério Público Federal na Custo Brasil e é réu por suposta ocultação de propinas.

Segundo um laudo pericial contábil do TSE, a empresa teria recebido R$ 3,2 milhões de forma irregular da campanha presidencial de 2014 e pode ter sido usada para desvios de recursos eleitorais.

As especulações na grande mídia sobre como seria o voto do ministro relator são conflitantes, alguns jornalistas dão como certa a separação do julgamento entre Dilma e Temer, outros o contrário. Algo é certo, o TSE tal como outros braços do judiciário vai juntando "provas" enquanto lhe falte "convicção". Se retirar Temer do poder parecer a melhor solução para aplicar os ajustes seguramente não faltarão provas, como os muito divulgados cheques das empreiteiras, nominalmente entregues a ele.

com informações da agência Estado




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