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FUTEBOL | A elitização do futebol e o preconceito de classes, gêneros – historicamente

A história do esporte mais popular do Brasil vai muito além dos 5 títulos mundiais, das grandes e maiores revelações do mundo. Existe uma ponta da história que, apesar de ser muito vista nos estádios de Norte a Sul do país, pouco é feito para se combater e acabar com tais preconceitos.

segunda-feira 8 de agosto de 2016 | Edição do dia

(Foto: AFP)

Quantas vezes você já ouviu falar que futebol é coisa para homem. Essa frase tem uma falta de reconhecimento tão grande às mulheres brasileiras, que frequentam estádios, fazem festas e principalmente mostra a falta de respeito às mulheres que vestem a camisa da nossa seleção. Sem nenhum tipo de badalação midiática elas entram para história, por exemplo, Marta é a maior artilheira da história do futebol brasileiro, Formiga é a atleta que mais vezes representou a seleção brasileira em Olimpíadas e Cristiane é a maior artilheira da história da competição Olímpica.
Esporte popular? A história do futebol brasileiro mostra que a alegria da população mais carente era esperar o domingo a tarde para poder se direcionar ao estádio do seu clube e poder vê-lo jogar, mas nos últimos anos o processo de elitização dos frequentadores dos estádios vem em alto crescimento, através de suas gigantes e luxuosas arenas, deixando para trás o espírito de caldeirões que tinham os estádios dos anos 90.
Os LGBTs também sofrem com todo esse preconceito nos estádios, pois em muitos virou comum o grito de “bicha” (parte do pressuposto que o termo é uma ofensa) quando o goleiro adversário vai bater o tiro de meta. Um grito que representa o reflexo da educação imposta pela sociedade, pois muitos que usam o termo acham que estão fazendo uma piadinha “inofensiva”.

Em contra partida a todos esses problemas que sofremos surgem movimentos populares dentro das próprias torcidas que tentam combater esses processos racistas, sexistas e elitistas, as maiores, menores e apaixonadas torcidas do Brasil criaram movimentos antifascistas e sempre que conseguem levam faixas de apoio a lutas populares.




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