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DIA DE MANIFESTAÇÃO | A UFMG vai ao ato contra Temer neste dia 16?

Esse dia 16 será marcado por atos em diversas cidades, organizados por todas as centrais sindicais para construir um dia de luta em defesa dos direitos dos trabalhadores e contra os ataques e ajustes que vem sendo aplicados pelo governo golpista. A juventude também pode cumprir um importante papel nesse dia de luta!

segunda-feira 15 de agosto de 2016 | Edição do dia

A juventude também precisa entrar em cena nessa luta ao lado da classe trabalhadora, e motivos para manifestação também não nos faltam. Apenas na última semana, o governo golpista de Temer anunciou um corte de quase 50% da verba para a educação. Esse ataque serve para coroar os cortes que já vinha acontecendo no governo PT e se aprofundaram após o golpe, com o ministro da Educação de Temer, Mendonça Filho, sendo abertamente contra as cotas no ensino superior e também a favor da cobrança de mensalidade na pós graduação, fazendo coro com a mídia dos empresários, como O Globo, que quer forçar a privatização de todo ensino superior. Além disso, nossa educação é brutalmente atacada quando ganha força projetos como “Escola sem partido”, uma verdadeira mordaça à educação.

Assim como dizemos aqui que as maiores centrais sindicais do país, CUT e CTB, apenas seguem a orientação de Lula e da cúpula do partido e nada organizam de real para construir uma forte resistência aos ataques, as entidades estudantis também dirigidas pelo PT e PCdoB, como a UNE, também nada fazem para organizar os estudantes e a juventude.

Conversamos com Pammella Teixeira, estudante de Biologia da UFMG e coordenadora do Diretório Acadêmico da Biologia/UFMG – gestão Jana Moroni, que nos falou sobre a atual luta dos estudantes na universidade e o imobilismo do atual DCE, que estão sob a direção do PT e Levante Popular da Juventude:

“Os ataques desse governo golpista e os cortes de verbas da educação também são reais na UFMG. Nós estamos em luta contra o aumento do bandejão, que passou para absurdos R$5,60 e agora é o mais caro do Brasil, e esse é o primeiro de muitos ataques que virão com o corte anunciado e a estabilização do governo golpista de Michel Temer. Quando o processo de impeachment for finalizado, Temer e seus aliados aplicarão todos os ataques que estão segurando agora, atacando os trabalhadores e a juventude, destruindo qualquer perspectiva de futuro.

Nós não podemos aceitar isso! É urgente que o DCE-UFMG organize de fato os estudantes não apenas para barrar o aumento do bandejão, mas também para lutar contra o golpe em curso no país, que atinge diretamente aos estudantes e trabalhadores, para que haja uma mobilização orgânica, organizada desde a base a partir de assembleias gerais e de curso. A gestão atual do DCE, Alvorada, composta pelo PT, Levante e independentes, foi eleita com a promessa de lutar contra o golpe e até hoje nada foi feito. Não houveram chamados para os atos e nenhuma movimentação no campus, nenhum ataque desse governo golpista está sendo questionado e eles fazem o mesmo quanto à luta contra o aumento do bandejão. Se apresentam completamente apáticos e imóveis ao chamado dos próprios estudantes por assembleia geral e mobilizações.

Dia 16 de Agosto está sendo chamado o “Dia Nacional de Lutas”, e teremos um ato na praça Afonso Arinos, no centro de BH, às 16h. Membros da gestão Jana Moroni, do D.A. Bio, vamos construir esse ato levando as demandas da UFMG para a rua, desde o aumento do bandejão até as denúncias contra esse governo golpista e corrupto, e convidamos a todos e a todas as estudantes para se somarem a nós. É preciso nos organizar desde os locais de estudo e de trabalho e lutar pelo futuro e pela educação.




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