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"A FIT-U aponta a necessidade da greve geral e de um governo dos trabalhadores que rompa com o capitalismo", diz Nico del Caño

Diana Assunção

"A FIT-U aponta a necessidade da greve geral e de um governo dos trabalhadores que rompa com o capitalismo", diz Nico del Caño

Diana Assunção

Neste último sábado, o entrevistado pelo programa Esquerda em Debate foi Nicolas del Caño, deputado nacional na Argentina do Partido dos Trabalhadores pelo Socialismo (PTS) na Frente de Esquerda e dos Trabalhadores - Unidade (FIT-U), tendo sido também candidato à presidência pelo partido e pela frente em 2019. O PTS é a organização-irmã do MRT na Argentina. A iniciativa do novo programa, impulsionado pelo Esquerda Diário e pelo suplemento Ideias de Esquerda, com Diana Assunção, visa promover o debate entre os setores que querem combater Bolsonaro, o regime político e o bolsonarismo, superando a conciliação de classes petista.

O debate se iniciou com a discussão da situação internacional de crise capitalista, que reatualiza a definição de Lênin sobre a época de crises, guerras e revoluções, e neste sentido a construção de alternativas para os trabalhadores. Seguiu-se depois com a caracterização do governo argentino, uma espécie de “reformismo sem reformas”, no contexto de retorno dos governos ditos “pós-neoliberais” frente ao avanço da extrema-direita e dos ataques capitalistas na América latina.

Na entrevista ainda foram abordados diversos outros temas de extrema importância, inclusive sobre os cenários possíveis de um eventual governo Lula-Alckmin no Brasil, sobre a dinâmica política entre as distintas organizações que compõe a FIT-U argentina, sua atuação no cenário nacional argentino e o programa levantado em comum, bem como o método com os quais tratam as diferenças políticas entre si. Foi abordada a estratégia de atuação do PTS dentro da FIT-U, na perspectiva da construção de um partido revolucionário e a importância do centro de gravidade na luta de classes, com o parlamentarismo revolucionário como exemplo contra a adaptação eleitoralista de grandes setores da esquerda, seja no Brasil com a crise do PSOL, seja internacionalmente com a falência dos partidos amplos e neorreformistas.

Por fim, debateu-se sobre a construção do Polo Socialista e Revolucionário no Brasil e também sobre a relação entre o programa defendido por uma frente de esquerda e de independência de classe e a apresentação dos fins comunistas dos revolucionários.


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Diana Assunção

São Paulo | @dianaassuncaoED
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