Cerca de 600 imigrantes imigrantes ilegais tentaram atravessar na noite de segunda-feira da França ao Reino Unido pelo Canal da Mancha na altura de Calais.
quarta-feira 5 de agosto de 2015 | 00:00
Trata-se de uma notável queda se forem comparados os números da véspera, quando 1,7 mil pessoas sem permissão para entrar na Grã-Bretanha tentaram contornar os controles do Eurotúnel.
As fontes precisaram que cerca de 400 imigrantes em situação de ilegalidade foram contidos na tentativa de atravessar o túnel, enquanto outros 180 foram interceptados e expulsos do local e outros 20 foram detidos.
A pressão migratória explodiu com força no começo da semana passada, atribuída à paralisia parcial desde junho do porto de Calais, onde um conflito laboral na empresa de balsas MyFerryLink levou muitos caminhões a terem de esperar diante das instalações do túnel para poder atravessar para o Reino Unido.
Isso provoca que muitos imigrantes tentem se esconder no interior desses veículos para passar para o outro lado do canal.
Londres anunciou o investimento de cerca de 10 milhões de euros na construção de uma área de proteção para caminhões com destino ao Reino Unido e a construção no terminal de Coquelles de uma cerca mais forte.
Esta é a resposta de um governo imperialista que é responsável por massacres na África e na Ásia. Desde 2011, o Reino Unido é o principal aliado norteamericano nos bombardeios na Península Arábica e no Chifre da África, na Etiópia, no Djibuti, na Somália, no Sudão do Sul, na República Centro-Africana e na República Democrática do Congo.
Em um mecanismo perverso, as grandes potências exploram o continente africano e geram guerras obrigando milhares a uma vida de miséria e êxodo, enquanto fortalecem a defesa europeia e impedem a entrada dos que fogem da morte, das perseguições e da fome.
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