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ALTA DOS ALIMENTOS | 4 meses sem arroz na mesa? Preço do arroz só se equilibra em janeiro, diz Ministra

A Ministra da Agricultura, Tereza Cristina, afirmou em entrevista à rádio Jovem Pan que os preços do arroz deverão se equilibrar apenas a partir de meados de janeiro, com safra da cultura em Santa Catarina.

segunda-feira 14 de setembro de 2020 | Edição do dia

Serão então 4 meses de alta no preço do pacote de arroz? Se depender do governo de Bolsonaro e Mourão, sim.

Tereza Cristina afirmou que “o governo não fará intervenção” e que “a intervenção que poderia ser feita é uma intervenção de comércio: abrimos 400 mil toneladas de importação com tarifa zero e isso traz tranquilidade de que não haverá falta de produto.”

Contudo, os produtos que existirão nas prateleiras dos mercados estarão com o preço tão elevado, que o auxílio emergencial, já em valor insuficiente no começo e agora com seu preço reduzido pela metade, recebido por milhões de brasileiros, não dará conta de alimentar uma família.

Além disso, a Ministra é adepta da argumentação de Bolsonaro e Mourão sobre o preço do arroz estar elevado por conta da concessão do auxílio emergencial. Mas o que a Ministra da Agricultura e o restante do governo esconde por trás dessa afirmação demagógica são os lucros dos grandes latifundiários que aproveitam a alta do dólar para exportar os produtos nacionais, causando desabastecimento no próprio país.

É a serviço da proteção desses lucros que o governo “não fará intervenção”, já que seria possível congelar os preços aos níveis prévios à pandemia se fosse tirado do lucro das grandes indústrias.




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