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31M: Faculdade de Educação da USP nas ruas contra a reforma da previdência e a terceirização

Nesse 31 de março, estudantes, professores e funcionários da Faculdade de Educação da USP foram as ruas contra a reforma da previdência e a terceirização.

sexta-feira 31 de março de 2017 | Edição do dia

Nesta sexta-feira (31/03), conforme deliberação da segunda plenária de estudantes, professores e funcionários da Faculdade de Educação da USP (FEUSP), organizaram um bloco da unidade para se somar ao ato chamado pela Frente Povo Sem Medo, Brasil Popular e diversos outros movimentos sociais. Que reuniu dezenas de milhares marchando contra a reforma da previdência, o PL da terceirização irrestrita, contra todos os ataques vindos do governo golpista de Temer, que se unificou com os atos dos professores estaduais e municipais.

O ato fez parte de um dia nacional de mobilização onde as centrais sindicais CUT e CTB que organizam milhões de trabalhadores mais uma vez se omitiram de construir efetivamente. No entanto, através de mecanismos próprios de auto organização, a partir de uma verdadeira pressão de vários setores de trabalhadores e da juventude, muitos locais de trabalho e estudo se organizaram para aderir e até paralisar parcialmente suas atividades. Foi assim na FEUSP.

Ainda na faculdade as aulas se encerraram mais cedo para fazermos uma roda de conversa sobre o dia de hoje onde professoras em greve da rede estadual e municipal interviram relacionando esses ataques à situação de precariedade da educação e vários interviram refletindo o que fazer para fortalecer ações como esse dia que, na opinião dos diretores do Centro Acadêmico Professor Paulo Freire, deve rumar a uma greve geral. Na nossa concentração reunimos cerca dezenas de pessoas que logo em seguida seguiram para o Masp na Paulista.

Para nós do CAPPF, conformar organismos de discussão e deliberação independentes da reitoria entre todos os setores que constroem a universidade diariamente é retomar um mecanismo importante de auto organização de nossa classe para tirar ações e um plano de luta capaz de nos fazer não apenas resistir, mas contra atacar a reitoria e os governos que levam a frente tantos ataques, devendo servir de exemplo para as demais unidades, movimento estudantil e de trabalhadores. Mostrando que pode sim existir uma saída independente das alternativas da direita e do “Lula 2018”. Muito diferente da política adotada pelas grandes centrais sindicais e estudantis como a CUT, CTB e UNE, que não organizam os trabalhadores e estudantes pela base, pois para eles a saída para crise é institucional. Ou seja, se recusam a organizar a massa de trabalhadores e estudantes a partir de assembleias, plenárias e atividades de mobilização onde todos, não só os membros das entidades, possam opinar e serem sujeitos de suas lutas.

Para a gente a saída para a crise não é por dentro do parlamento, judiciário ou qualquer outra instituição desse regime político apodrecido, mas sim pela via independente dos trabalhadores e da juventude, questionando esse sistema político por completo e construindo suas formas próprias de organização política.

Por esse motivo seguiremos mobilizados buscaremos conquistar mais estudantes, professores, funcionários para essa luta. Achamos fundamental que os outros Centros Acadêmicos e o DCE da USP passem a impulsionar comitês amplos onde possamos debater como a USP pode se colocar na luta contra a reforma da previdência, a terceirização e todos os ataques do governo golpista. Batalhando para que as grandes entidades sindicais e estudantis deixem de fazer corpo mole e organizem já uma verdadeira greve geral capaz de barrar os ataque e derrubar o golpista Temer, impondo uma saída independente dos trabalhadores e da juventude.




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