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DESEMPREGO | 29% dos que concluíram o ensino superior nos últimos 3 anos estão desempregados

Apos três anos da conclusão do ensino superior, cerca de 29,5% dessas pessoas ainda estão no desemprego. Dos que terminaram há mais tempo, chega próximo dos 9%. Não basta furar o filtro social que é o vestibular, anos até se formar, ainda tem o desemprego ou o trabalho precário que atinge boa parte dos que se formam.

terça-feira 17 de março de 2020 | Edição do dia

Apos três anos da conclusão do ensino superior, cerca de 29,5% dessas pessoas ainda estão no desemprego. Dos que terminaram há mais tempo, chega próximo dos 9%. A pesquisa foi realizada pelo Instituto Semesp, da Pesquisa de Empregabilidade do Brasil.

O desemprego no Brasil alcança níveis brutais, afetando cerca de 11% da população. Na juventude, de 18 a 24 anos, chega a quase 24%. Este mesmo setor ocupada postos de trabalho precários, em redes como Rappi para conseguir alguma renda.

O Brasil do golpe institucional, governado pelo reacionário Bolsonaro, avança no seu autoritarismo para conseguir fazer no país tudo que é exigido pelos capitalistas. Isso se reflete na taxa de empregabilidade nos que se formam no ensino superior.

Outra parte da pesquisa trata da diferença de salário pelo gênero entre os empregados com ensino superior. A média salaria para homens é de R$ 4.640, para mulheres é de R$ 3.287, uma diferença de 41% a menos que as mulheres recebem. Mostrando uma das faces mais podres desse regime machista que impõe condições ainda mais precárias de vida as mulheres.

O diretor-executivo da Semesp, Rodrigo Capelato, utiliza a pesquisa para defender as medidas neoliberais de Bolsonaro e o agravamento da precarização das condições de trabalho. Afirma que "a Carteira Verde e Amarela é um estímulo para reduzir ou anular esse efeito, porque desonera as empresas dos seus encargos trabalhistas, desde que contratem pessoas com até 30 anos de idade".

Para Capelato, assim como Bolsonaro e seus comparsas, a crise do desemprego na juventude (e no país como um todo) se resolve tirando direitos trabalhistas. "Os trabalhadores terão que escolher entre direitos ou empregos" é um dos bordões conhecidos de Bolsonaro para defender esse tipo de medida reacionária.

O desemprego é uma crise atinge em cheio o país, em especial a juventude (por todo o mundo). Com cada vez mais ataques aos direitos trabalhistas, os postos de trabalho que surgem, na sua maioria são precários, pagam pouco ou são temporários. As horas de trabalho deveriam ser repartidas entre toda a força de trabalho disponível. Com essa divisão das horas de trabalho, sem redução dos salários, todos poderiam trabalhar por menos horas, não até a morte como quer Bolsonaro e seus comparsas capitalistas.




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