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DIA DE MANIFESTAÇÃO | 16 de agosto: Só com verdadeiras paralisações e plano de lutas, defenderemos nossos direitos e derrotaremos as privatizações de Temer!

Declaração sobre a manifestação do dia 16 convocada por todas centrais sindicais no país.

segunda-feira 15 de agosto de 2016 | Edição do dia

Nesse dia 16 acontecerão em muitas cidades do país atos organizados por todas centrais sindicais do país. Motivos para as manifestações não faltam. O governo golpista de Temer, com seus braços direitos da FIESP e do “mercado financeiro”, querem acabar com os direitos do funcionalismo público, com a aposentadoria da população e colocar à venda à preço de banana diversas estatais, entre elas parte importantíssima da Petrobras.

Estes ataques que já estão curso e os que também estão planejados motivam os protestos e ações planejadas por sindicatos de norte a sul do país. No entanto, como a própria CUT informa em seu site serão ações muito controladas, isoladas e pequenas, diz a maior central do país: “Além de paralisações nos locais de trabalho como bancos e fábricas, de uma, duas horas ou a manhã inteira, haverá atos em frente às sedes das principais federações patronais em todas as capitais do Brasil.”

Não será com paralisações de uma hora em alguns locais que barraremos a entrega dos recursos nacionais que já está acontecendo, como na entrega de área do pré-sal e na privatização de subsidiárias da Petrobras. Não deteremos os ataques patronais que tem significado um imenso salto no desemprego que já alcança 12milhões de pessoas deste modo limitado. Nem será assim, que barraremos o aumento em nossa idade de aposentadoria em mais de 10 anos como cogitam.

Depois de anos de conciliação e acordos do PT com a direita, ela tenta avançar projetos reacionários como o chamado “Escola sem Partido” que é uma verdadeira lei da mordaça. Diferentes e isoladas manifestações contra esse projeto, contra a homofobia, pelos direitos das mulheres e diversas pautas democráticas têm sido motivo para também irmos às ruas. A classe trabalhadora pode mostrar sua força para coordenar essas lutas, desde que supere os limites colocados pela burocracia sindical.

É necessário um verdadeiro plano de lutas. Organizado democraticamente, nas bases dos sindicatos, com assembleias que permitam os trabalhadores organizarem as demandas específicas de cada categoria com essa luta contra o conjunto dos ataques do governo Temer.

O governo golpista de Temer continua e aprofunda os ataques iniciados por Dilma e pelo PT. As maiores centrais sindicais do país, a CUT e a CTB tem até o momento seguido a orientação de Lula e da cúpula de seu partido de não organizar nada de verdade para resistir. Aceitam o golpe e os ajustes e se preparam calmamente como alternativa para 2018. Outra importante central, a Força Sindical dirigida pelo golpista Paulinho também não se movimenta porque tem mil e um acordos com a FIESP e as patronais para atacar a classe trabalhadora e utilizar essas manifestações para conquistar mais espaços no governo Temer.

Nada disso interessa a nós trabalhadores. A nós, interessa desenvolver uma verdadeira força que possa barrar esses ataques, e dessa defensiva necessária avancemos para dar força a um efetivo “abaixo Temer golpista”. Como as próprias mídias petistas discutem, não é com ações individuais e midiáticas que derrubaremos quem a FIESP e outros colocaram no poder para nos atacar mais.

A esquerda socialista, independente do PT e que é contra a direita e seu golpe institucional, pode se organizar para dar exemplo de combatividade em dias como este e juntos exigirmos dos grandes sindicatos e da CUT e CTB que tenhamos um verdadeiro plano de lutas contra os ataques e para lutar contra o governo Temer.

É com a força da classe trabalhadora e seus métodos de luta que podemos ter um efetivo movimento contra o governo golpista. Não basta falar em greve geral. É preciso organizar a resistência com um plano de lutas. Viemos a esse dia 16 com essa exigência à CUT, à CTB e principais sindicatos do país: parem de falar e organizemos a luta em defesa de nossos direitos. Lutamos por um verdadeiro “Fora Temer” a partir de organizar a resistência da classe trabalhadora. Aí teremos força para derruba-lo e abrir caminho para um questionamento profundo a essa democracia dos subornos.

Por isso, defendemos a necessidade de impor uma nova constituinte, onde consigamos impor que todo político ganhe igual a uma professora, que todos cargos políticos, incluído juízes sejam eleitos e revogáveis e que assim abramos caminho a colocar em questão cada importante questão política e social do país no passo da classe trabalhadora concluir que é necessário superar esse regime político e social e lutar por um governo operário anticapitalista e revolucionário, organizado a partir das organizações de luta.




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