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15M - EDUCAÇÃO | 15M: Dia de paralisar as escolas para barrar os ataques

terça-feira 14 de março de 2017 | Edição do dia

Esse dia 15 será um dia nacional de luta contra os ataques dos governos e dos capitalistas. Em vários estados país afora os trabalhadores paralisarão suas atividades, com possibilidade de entrarem em greve. Nós da educação também sairemos às ruas para formar uma grande unidade com todos os trabalhadores e a juventude contra esse plano de ajustes que quer descarregar em nossas costas os custos da crise que eles criaram. Paralisaremos nossas escolas para nos colocarmos nas ruas em movimento contra esses ataques:

Reforma da Previdência e Reforma do Ensino Médio

O governo e os capitalistas querem que trabalhemos até morrer! Querem que a idade mínima para a aposentadoria seja de 65 anos de idade e 49 anos de contribuição. Os professores perderão o direito de aposentadoria especial e não receberão seus vencimentos integrais, já que se exigirão 49 anos de contribuição e o cálculo para aposentadoria passará a ser pela média das contribuições, e não pelo valor dos últimos salários. No caso de uma categoria majoritariamente feminina como a nossa, esse ataque é ainda mais profundo!
A Reforma do Ensino Médio vai precarizar ainda mais a educação da juventude trabalhadora, além de reduzir e eliminar disciplinas, causando assim redução de aulas e mais desemprego em nossa categoria.

Salário digno e emprego para todos

O governo de São Paulo não concede reajuste salarial há três anos. Assim, nossos salários foram corroídos pela inflação em mais de 20%. Até o fim do ano, nossos salários estarão reduzidos em um quarto do seu poder de compra, nos obrigando a aumentar nossa jornada de trabalho, o que tem sido cada vez mais difícil diante do fechamento de turmas promovida pela reorganização mal disfarçada de Geraldo Alckmin. Reposição salarial e piso do DIEESE para todos os trabalhadores da educação, com a implementação imediata da jornada do Piso.
Numa situação ainda mais difícil estão os professores “categoria O”. Esses trabalhadores fazem o mesmo trabalho que os efetivos, mas não usufruem dos mesmos direitos. Esse professores devem ter os mesmo direitos que os efetivos. Exigimos a contratação imediata, sem necessidade de concurso público, para todos os “categorias O”. Igual trabalho, igual salário e iguais direitos!

Com Temer não pode ter trégua! CUT e CTB devem unificar a luta da educação pela base! Por um plano de lutas que derrote os ataques!

A centrais sindicais devem disponibilizar todos os seus recursos para a construção dessa grande luta nacional. O 15M pode ser o começo dessa batalha, e para isso é necessário lutarmos para que as centrais assumam um plano de lutas para derrotar os governos. É necessário nos organizarmos em cada escola, com atos regionais, e constituirmos comandos de mobilização em cada região para unificar a categoria para que sejam os próprios professores aqueles que decidirão sobre os rumos da mobilização. A direção da CUT e da CTB vai querer controlar nossa luta, não para derrotar os ataques, mas para apresentar uma alternativa eleitoral para 2018, através de Lula. Em 2018 os ataques já vão ter passado! Somente com a união e a força dos professores de diversos estados, em aliança com os estudantes e trabalhadores de outras categorias, poderemos derrotar esses ataques de grande magnitude. Vamos à greve!




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