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RIO GRANDE DO NORTE | 14J no RN terá greve de professores, rodoviários, servidores da saúde, bancários e estudantes contra a reforma da previdência

Diversas categorias se somaram à Greve Geral contra a Reforma da Previdência no Rio Grande do Norte amanhã (14), dia de mobilização que promete ser maior que os dias 15 e 30.

sexta-feira 14 de junho de 2019 | Edição do dia

Em assembleia geral, as categorias de transportes de urbano, fretamento, intermunicipal, terceirizados e turismo deliberaram por aderir à Greve Geral no RN, a Justiça do Trabalho decidiu por estabelecer o mínimo de 40% da frota em circulação. Foi também determinado o funcionamento mínimo de 30% dos trens.

Professores e servidores da saúde da rede estadual, assim como bancários, deliberaram em assembleias a participação da greve.

Ocorrerá uma manifestação em frente ao Shopping Midway, no cruzamento das Avenidas Salgado Filho e Bernardo Vieira, as 15:00. Nesta manifestação existe a possibilidade da junção da força dos estudantes demonstrada nos dias 15 e 30, com setores da classe trabalhadora, a união que pode verdadeiramente derrotar a Reforma da Previdência e os cortes.

A polícia civil também deliberou paralisar no dia de amanhã, o que no entanto não significa que estão ao lado dos trabalhadores na luta contra a reforma da previdência. A polícia está a serviço de proteger os lucros dos capitalistas interessados nessa reforma, reprimindo qualquer possibilidade de luta radicalizada. Ela atende, portanto, da classe burguesa e dos interesses do Estado, seu verdadeiro sentido de existência, que não se confunde com a luta da classe trabalhadora. Para se aprofundar nesse ponto, recomendamos "este link->https://www.esquerdadiario.com.br/A-luta-das-mulheres-contra-a-extrema-direita-e-tambem-contra-a-policia]

O pacto entre a Lava-Jato, o Centrão e Bolsonaro para aplicar a Reforma da Previdência não é recente e precisa de uma resposta à altura. Para isso precisamos de um plano de luta construído desde as bases, até derrotar seus ataques. Por hora, as Centrais Sindicais seguem negociando nossos direitos com Rodrigo Maia (DEM), e convocam os trabalhadores a ficarem em casa em vez de tomarem as ruas.

Enquanto enganam trabalhadores e jovens com discursos de oposição à reforma da previdência, o PT e o PCdoB negociaram todos estes últimos meses as modificações para que aceitassem a implementação da reforma em seus Estados. Adotando parte da narrativa do governo bolsonarista, de que seria possível "uma reforma para acabar com os privilégios", passaram de anunciar propostas alternativas à reforma para, no final, acatar a proposta que o Executivo discute com o Legislativo e que representa a destruição das aposentadorias para milhões de trabalhadores. Uma vergonha.




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