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FACULDADE DE EDUCAÇÃO DA USP | 100 mil em Brasília no dia 24: como organizar essa luta na FEUSP?

Reproduzimos chamado do Centro Acadêmico Professor Paulo Freire da Faculdade de Educação da USP para a Plenária dos três setores rumo a Brasília. Será nesta terça-feira às 17h30.

segunda-feira 15 de maio de 2017 | Edição do dia

A partir de comitês de base, unindo estudantes, trabalhadores e professores, a Universidade de São Paulo conseguiu dar um belo exemplo de luta contra as reformas e o governo Temer no dia 28A, compondo uma importante ação na Zona Oeste. É preciso que continuemos com essa aliança para construirmos a #OcupaBrasília!

O dia 28 de abril mostrou algo que há décadas não se via: o Brasil parou. A adesão à paralisação foi imensa, apesar das ameaças dos patrões e seus aliados como Dória e das centrais sindicais como CUT, CTB, Força Sindical que não chamaram assembleias de base para organizar os trabalhadores, ou a Apeoesp que não liberou ônibus para que os professores pudessem ir ao ato, ou em categorias como a dos bancários simplesmente ignoraram a paralisação para fazerem eleições, além dos acordos com a patronal para que acontecesse uma paralisação “organizada”, na qual os trabalhadores poderiam até não ir naquele dia, mas teriam que repor depois.

Ainda assim, os trabalhadores, em importante aliança com a juventude, deram um exemplo de sua força, afinal em apenas um dia suas ações geraram um prejuízo de milhões para os empresários, escancarando que toda essa riqueza vem de suas mãos e deveria ser sua. Entretanto, os ataques continuam correndo soltos, pois só um dia de greve geral com a classe operária entrando em cena não basta, e é por isso que temos que tomar essa luta em nossas mãos. Mas como fazer isso?
Um exemplo de organização dos trabalhadores e juventude se dá a partir do Comitê da Zona Oeste, que se deu a partir do chamado feito pelo Sintusp (Sindicato dos Trabalhadores da USP) aos sindicatos, associações de bairros, entidades e organizações da Zona Oeste. A partir desse comitê, foi possível retirar ações conjuntas de mobilização para o 28A, o que culminou em um forte ato na Zona Oeste, que saiu do portão principal da universidade e seguiu pela Rua Alvarenga e a Vital Brasil até o ponto onde se cruzam vias de grande movimento: a Avenida Francisco Morato, a Vital Brasil, as pontes Eusébio Matos e Bernardo Goldfarb e o acesso à Marginal Pinheiros.

Essa unidade se mostrou extremamente eficaz e, se queremos seguir nos mobilizando até barrarmos os ataques, é preciso impulsioná-la em todos os âmbitos, a partir de cada local de estudo e trabalho. A partir da Faculdade de Educação da USP, por exemplo, conseguimos uma forte paralisação das atividades do dia 28 e nos incorporamos às ações desse dia unindo estudantes, trabalhadores e professores a partir de plenárias dos 3 setores.

Dia 24 de maio está sendo chamado como um dia para ocuparmos Brasília. É preciso que exijamos fortemente das centrais sindicais que de fato organizem ônibus com todos os trabalhadores dispostos a lutar por seus direitos, saindo de todos os cantos do Brasil, para que seja um dia histórico. E podemos fazer essa exigência dando exemplo: impulsionando a partir dos nossos comitês a organização desse dia, mostrando o que todos os sindicatos, centros acadêmicos, entidades dos trabalhadores e estudantis deveriam estar fazendo.

É por isso que nós, do Centro Acadêmico Professor Paulo Freire – Gestão A Plenos Pulmões, convidamos todos os estudantes do curso de pedagogia e das licenciaturas, trabalhadores e professores da FEUSP a participarem da plenária que ocorrerá no dia 16 (terça-feira) às 17h30 para que possamos somar ao dia 24 e organizar uma greve geral por tempo indeterminado para derrubarmos todas as reformas e o governo Temer.




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