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UFRN | 01/08: Todes à Assembleia Geral da UFRN contra o Future-se e a Reforma da Previdência

O DCE UFRN convocou uma Assembleia Geral dos Estudantes para esta quinta-feira, dia 1 de agosto, para debater o projeto o Future-se, e o chamado da CNTE e da UNE ao ato do Dia Nacional de Luta “por educação, aposentadoria e emprego”, no dia 13 de agosto. É fundamental que assembleia reúna o máximo de estudantes e indique um plano para unificar a luta contra o Future-se à reforma da previdência ao lado dos trabalhadores.

segunda-feira 29 de julho de 2019 | Edição do dia

A assembleia geral convocada pelo DCE para o dia 1/08 responde ao chamado da UNE e CNTE, com incorporação ao calendário das centrais, um Dia Nacional de Luta “por educação, aposentadoria e emprego”. Esse dia não pode ser mais um “apenas para constar”, por isso o DCE, dirigido pelas correntes majoritárias da UNE (PT, PCdoB e Levante) precisa chamar de fato os estudantes em cada setor para que sejam os estudantes que decidam o caminho da luta contra o Future-se a Reforma da Previdência.

O projeto “Future-se” de Weintraub dá o passo seguinte no desmonte da universidade pública, fortalecido pelo avanço da Reforma da Previdência, com a proposta privatista das Organizações Sociais (OSs) e maior presença de capital privado nas universidades e atacando a liberdade científica. Por sua vez, o texto da reforma aprovada na câmara, que tem apoio até de setores da oposição, como os governadores do PT e PCdoB, tem no seu ponto principal o aumento do tempo de contribuição e de imposição de uma absurda idade mínima. Para uma juventude desempregada e condenada aos serviços de Rappi, Uber, aos telemarketings significa nos fazer trabalhar até morrer.

Muitos estudantes e jovens devem se questionar como que a reforma foi aprovada na Câmara de Deputados se nos dias 15M, 30M e 14J milhões pelo país jogaram as suas energias nas ruas, com 70 mil no auge das manifestações em Natal. A juventude tinha toda a disposição contagiante para despertar a força operária, cuja unidade, todos sabem, seria mortal para Bolsonaro, Maia e os golpistas da Lava-Jato.

A resposta está no papel que cumpriram suas direções: UNE, CUT e CTB. Entidades ligadas ao PT e PCdoB, cujos governadores do Nordeste, inclusive Fátima Bezerra, apoiaram a reforma e agora trabalham para que ela valha também para os estados e municípios. Para não atrapalhar essas negociações do nosso futuro, essas entidades que dirigem a maior parte dos DCEs e sindicatos fizeram com que estudantes e trabalhadores batalhassem divididos, como se a luta em defesa da educação pudesse estar separada da luta contra a reforma. Não atoa o próprio CONUNE, que aconteceu no mesmo tempo-espaço em que se aprovava a reforma, passou completamente por fora de planejar uma contundente resposta unificada contra essa medida.

Por isso, nós da Faísca batalhamos no CONUNE para que a Oposição de Esquerda pudesse ter uma plenária que erguesse um polo anti-burocrático para além desse congresso, que servisse para promover a auto-organização dos estudantes, único caminho para superar a política traidora da majoritária da UNE. Essa tarefa ainda está colocada, por isso queremos fazer um chamado ao PSOL, PCB e PCR que, no Rio Grande do Norte e em cada estado, ocorram plenárias da Oposição com esse mesmo objetivo. Por isso fazemos um chamado ao Comitê Unificado da UFRN, a APAF e outras organizações que se dizem de oposição à política do PT e PCdoB à batalharem por esse espaço.

Somente a força da juventude aliada à classe trabalhadora pode barrar os ataques colocados pela atual aliança entre Bolsonaro, Maia e o STF. Já demonstramos nossa disposição de luta em Maio e precisamos avançar para que possamos nos reorganizar e construir desde as bases a aliança que pode derrotá-los, precisamos ter poder de decisão de fato sobre os rumos da nossa luta.

Convidamos todes à Roda de Conversa: “A Revolução Proletária será feminina e negra” na próxima sexta-feira, as 14h00, no corredor do Setor II




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